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domingo, 9 de dezembro de 2012

A dieta dos peixes...

Você oferece o alimento certo para seus peixes? Vamos conferir...

A alimentação dos peixes ornamentais constitui um dos fatores essenciais para garantir saúde e vitalidade. Junto com a qualidade da água e a total ausência de estresse, a comida que oferecemos define a saúde do peixe, seu bem-estar e até mesmo sua expectativa de vida.

Atualmente existem no mercado os mais diversos tipos de ração, das mais básicas até as mais específicas. Sendo apresentadas em diferentes formas e texturas, são capazes de atender praticamente todas as espécies de peixes de aquários e lagos. Flocos, grãos, pequenas esferas, pellets, pastilhas, tiras, argolas, cubos, patês, em pó, liofilizados, congelados etc. são exemplos que inevitavelmente satisfazem os animais que o aquarista cria.

Além de formato, sua composição também é bem diversificada:

- Existem as rações consideradas básicas, compostas de porções iguais de ingredientes proteicos e fibrosos. Rações como essas podem alimentar diversos peixes diferentes, mas são mais indicados para peixes onívoros;

- Existem as rações à base de vegetais (geralmente vegetais comuns e spirulina), riquíssimas em fibras e muito indicadas como alimento base para peixes herbívoros ou como alimento periódico para peixes onívoros;

- Existem rações compostas de proteínas animais (peixes, camarões, ostras, artêmias etc.), muito indicadas como rações base para peixes de hábito carnívoro, piscívoro ou insetívoro. Também pode ser oferecido periodicamente para peixes onívoros;

- Existem ainda no mercado pastilhas especiais, constituídas de matéria vegetal e com o acréscimo de celulose, especialmente indicada para Cascudos e Limpa-Vidros, que costumam raspar troncos, raízes e folhas atrás desse polissacarídeo.

Rações em flocos ainda são, sem sombra de dúvida, a primeira escolha de muitos. Por ser macia quase todos os peixes conseguem captura-la, até mesmo os de boca muito pequena, pois podem fragmentar os flocos. São coloridas e chamam a atenção, flutuando na água. Podem variar imensamente na composição, então existem muitas opções diferentes. Proteicas, fibrosas, básicas, de artêmia etc. São apenas evitadas ou ignoradas por peixes de médio a grande porte, incapazes de consumi-la justamente por ser pequena demais.

Grãos seguem no mesmo sentido que a ração em flocos, o que se aplica em uma, se plica na outra. A única ressalva é que o tamanho dos grãos pode variar, variando também o tamanho do peixe que irá consumir a ração. Mesmo macios ainda são mais rígidos que os flocos, e alguns peixes tem preferência por esse formato.

Já os pellets e bolinhas são especiais para peixes de médio a grande porte, devido ao seu tamanho. Geralmente bem rígidos e com forte odor, chamam atenção desses animais mais robustos. Por serem maiores os pellets se tornam atrativos e os peixes conseguem capturá-los sem problemas. Peixes jumbos são excepcionalmente beneficiados por essas rações. Podem ser de vegetais, de proteínas ou básicas.

Alimentos congelados e liofilizados são um caso à parte, pois são capazes de preservar algumas características originais do ser vivo, especialmente a primeira opção. Larvas de mosquito congeladas por exemplo - os bloodworms -, preservam a cor e a textura original, além de certas vitaminas, proteínas e sais minerais. Os peixes se sentem muito atraídos e geralmente nunca recusam esse petisco eventual (eventual, pois é melhor oferecê-lo apenas esporadicamente). Já os liofilizados comprometem a aparência, mas preservam quase que totalmente os nutrientes e ainda chamam muito a atenção dos animais devido ao seu forte odor, além de serem mais fáceis de estocar e lidar. Também evitam possíveis contaminações.

Alimentos em pastilhas que afundam foram especialmente desenvolvidos para peixes de fundo, que habitam a zona do inferior do aquário. São extrusadas e compactas, mais densas que a água, por isso afundam tão rapidamente. Geralmente se mantêm firmes, dando tempo para os animais localizá-las. Satisfazem as exigências de peixes como Corydoras, Dojôs, Botias, Lábeos etc. Podem ser básicas, fibrosas ou proteicas.

Cubo geralmente é a forma de alguns alimentos liofilizados ou congelados, facilitando o manuseio, pois permite que o aquarista fracione mais precisamente a comida em pequenas porções.

Existem algumas pastilhas, bem como alguns cubos, que devem ser pressionadas contra o vidro, servindo de alimento aos peixes do meio, da zona média do aquário. Geralmente apenas como mimo, vai se soltando aos pouquinhos. Podem ser de alimentos vivos e rações (ricas em fibras ou proteínas).

Tiras e argolas (anéis) quase sempre são as formas das rações para invertebrados como camarões, lagostins, siris, caranguejos etc. Facilitam o manuseio por parte dos animais e podem ser compostas mais de fibras ou proteínas.

As apresentadas em pó são destinadas aos alevinos, após a reprodução. Dependendo da granulometria das partículas, podem ser destinadas aos alevinos de ovovivíparos ou até mesmo de ovíparos. Diminuem a taxa de mortalidade e aceleram um pouco o crescimento dos alevinos.

Os patês podem ser os comercializados ou os feitos em casa, pelo próprio aquarista e servem unicamente como complemento um tanto desnecessário, um mimo mesmo. Bom para peixes de boca muito pequena.


Veja na figura: 1. ração em flocos de spirulina; 2. ração extrusada em forma de pastilhas que afundam; 3. ração em flocos básica e 4. ração em pequenos grãos.


É importante salientar que em todos esses tipos de rações existem variáveis interessantes. Elas podem receber substâncias com algum determinado propósito, tornando-as únicas. Por exemplo, o que algumas podem possuir:

- Substâncias para realçar a coloração amarela/laranja/vermelha dos peixes;

- Substâncias para realçar a cor azul dos peixes;

- Alho, para melhorar o sabor e a saúde dos animais e

- Bactericidas para tratar internamente os peixes enfermos.

Agora que temos um resumo dos diferentes tipos e apresentações das rações industrializadas para nossos peixes, devemos nos ater as necessidades individuais de cada organismo de acordo com sua espécie. Nesse ponto não podemos errar! De nada adiantar comprar uma ração e excelente qualidade se for a errada para seu peixe. Vamos analisar caso por caso:

Se o seu peixe for exclusivamente herbívoro: nesse caso o peixe não pode receber alimentos ricos em proteínas, então apenas ofereça rações específicas para peixes herbívoros, aquelas constituídas primariamente de spirulina. Também ofereça vegetais como abobrinha, ervilhas pré-cozidas ou espinafre, por exemplo.

Ex.: Ciclídeo Pombo (Pseudotropheus demasoni).

Se o seu peixe for onívoro com tendência herbívora (também chamado simplesmente de herbívoro): nesse caso ele se alimenta principalmente de material vegetal, mas aceita outros alimentos proteicos, então ofereça de forma igualmente intercalada uma ração básica com uma de vegetais. Rações proteicas apenas esporadicamente, algo como umas 3 ou 4 vezes no mês.

Ex.: Molinésia Preta (Poecilia sphenops).

Se o seu peixe for onívoro: nesse caso o peixe come de tudo, então ofereça 3 rações - uma básica, uma de vegetais e outra ricas em fibras.

Ex.: Barbo Sumatra (Puntius tetrazona).

Se o seu peixe for onívoro com tendência carnívora (também chamado simplesmente de carnívoro): nesse caso o peixe se alimenta principalmente de matéria animal mas aceita alimentos ricos em fibras, como os vegetais, então ofereça de forma igualmente intercalada uma ração proteica com uma básica. Rações de vegetais apenas esporadicamente, algo como 3 a 4 vezes por mês.

Ex.: Óscar (Astronotus ocellatus).

Se o seu peixe for exclusivamente carnívoro: nesse caso, o peixe só aceita alimentos de origem animal, então ofereça rações muito proteicas além de alimentos vivos ou congelados, como larvas de Besouro-do-Amendoim, Tenébrios, ou Minhocas, por exemplo.

Ex.: Killifish Anulatus (Pseudepiplatys annulatus).

Se o seu peixe for piscívoro: nesse caso, são as espécies que se alimentam exclusivamente de outros peixes. São poucas as espécies piscívoras no mercado, então a maior parte dos grandes carnívoros podem ter uma perfeita dieta sem a necessidade de sacrificar outros peixes. Os peixes a serem oferecidos como alimento devem ser pequenos, para que sejam devorados de uma vez, em uma só bocada. Não se pode fazer "brincadeiras" com os peixes, isso pode ser considerado sadismo e tortura.

Ex.: Peixe-Folha Amazônico (Monocirrhus polyacanthus) e Exodon spp..

Procure sempre por rações de boa procedência, realizando uma pesquisa antes de comprar. Evite marcas duvidosas ou recipientes que não contenham marca. A ração deve estar firme, dependendo do formato elástica, com cheiro forte e característico e não pode soltar tinta. Guarde o pote em local fresco e seco, longe de produtos químicos com cheiro forte e da luz do sol.

Prefira sempre comprar vários pequenos potes do que apenas um grande, pois o contato com o ar vai fazendo com que o produto perca qualidade. Se não for possível, redistribua a ração em outros potes menores e guarde na geladeira.

Você é o que você come, e isso também vale para os peixes. Por isso atente para o que oferece aos seus animais, para garantir-lhes uma vida longa e saudável.

Até.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CO2:nova receita com gelatina

Bom eu fiz uns testes e gostei!

Bom primera garrafa que eu fiz durou 69 dias!
receita
4 gelatinas (qual quer marca ou sabor ,eu preferi a de morango )
700 gramas açúcar
Bicarbonato 2 colheres de chá
Fermento biológico 1 colher e meia

Modo de preparo
Preparar a gelatina em 700 ml de água fervendo com 500 gramas de açúcar, 1 colher chá de bicarbonato( cuidado pois fermenta bastante )
Se não fermentar não vai dar certo,misturar bem colocar de preferência em garrafas 2,5 litros , adicionar mais 700 ml água fria ou gelada,
Sacudir na garrafa com tampa pois da uma espumada, colocar na geladeira
6 a 7 horas , (se deixar de um dia para outro deixar pegar temperatura
ambiente) as outras 200 gramas de açúcar misturar a ceco com fermento
biológico 1 colher meia de chá ,e bicarbonato uma colher de chá,depois de bem misturado adicionar 200ml água morna sem cloro.
e pronto .
Eu fiz 4 garrafas em datas diferentes


As garrafadas tem durado uns 70 dias em media!
Espero ter ajudado!
Abraços.

Filtro UV caseiro para lagos e aquarios!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Faça Você Mesmo. Difusor eficiente com 5 reais.

Materiais nescessarios pra montar o difusor:

1 Tesoura pequena;
1 Vela de filtro de barro;
1 Garrafa pet com tampa;
1 Cola tipo super bonde;r
1 Durepox;
1 Serrinha;
1 ventoza;
1 Pedaço de pvc 25mm.

Corte a garrafa na autura do gargalo deixando apenas uma pequena "aba"



Em seguida, pegue a tesoura e faça 1 furo na tampa para colagem da mangueira. faça um furo um pouco apertado para a mangueira entrar com um pouco de dificuldade, tente nao tirar a capa de plastico que tem no fundo da tampinha, ela é quem faz a vedação da tampa.
depois de furada e passada a mangueira é so vedar com super bonder

No proximo passo, pegue a vela de serre seu fundo. esse fundo da minha vela tem cerca de 1,3cm. eu cometi o erro de cerrar ele com 1cm +- acaou dando somente 1 pastilha, mas eu cortei ela no meio fazendo entao 2 pastilhas de +- 0,5cm (daria pra fazer umas 4 ou 5 se fosse serrado ja com 0,5cm de espessura da vela, entao ja evitem esse desperdicio porque da pra fazer com o resto da vela mas deve dar mais trabalho).

use a lixa para moldar a vela, de modo que fique redonda para que fique embutirda no gargalo, com a pequena "aba" cobrindo a pastilha


agora é so fazer o vedamento com Durepox apenas nas beiradas da pastilha deixando o centro da pastilha livre. tente fazer um pouco depressão para nao haver falha no vedamento do Durepox (cuidado!! ao fazer o vedamento seu dedo pode "melar a pastilha com uma fina camada de durepox. entao pegue um estilete, tesoura ou faca, e com a ponta de uma raspada na pastilha pra retirar essa "mancha" pois quando secar o durepox certamente vai vedar esses poros onde entrou em contato). obs: na primeira tentativa eu vedei com silicone, mas na hora do vamo ver, ele acabou deixando escapar bolhas grandes, se desse certo o difusor sairia por 2,50 reais porque eu ja tinha o silicone em casa. mas como nao deu, tive qe investir no durepox que funcionou perfeitamente.


agora eu fico aqui adimirando essas micro bolhas que ao meu ver, ta com desempenho igual aos famosos difusores de vidro que custao mais de 30 reais.

Preparando ventosa:

Bom, essa foto se auto explica

como eu nao encontrei ventosas que tem aquele circulo pra prender em volta dos objetos, eu encontrei na internet alguem que fez um modelo semelhante a este,que posteriormente eu acabei copiando.
tava dificil encontrar uma ventora de qualidade, mas acabei encontrando em uma vidraçaria (muito simples ela) entao foi so recortar um pedaço de pvc de 25mm com cerca de 2,5 cm fazer um corte perpendicular (é isso mesmo ? kkkk) fazer um furo apertado para prender a ventosa, mas ela nao tinha nem um furinho, entao tive qe fazer um furo com um arame e deixalo ali travando ela.
O resultado foi satisfatorio, prende muito bem e não solta, da pra ter seu visual trabalhado usando algum outro material ou pintando o pvc.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Desequilíbrio Biológico - Diagnóstico e Solução

Muitos aquários novos ou já com algum tempo de montagem, desequilibram biologicamente, isto pode ocorrer por várias razões, como excesso de alimentação e habitantes ou mortes, falta de oxigenação e manutenção inadequada.

Num aquário equilibrado, bactérias vivas convertem os dejetos orgânicos, detritos e outras substâncias, derivados do metabolismo orgânico, em amônia (NH3) ou em amônio (NH4) (dependendo do pH), depois em nitrito (NO2) e daí em nitrato (NO3). Amônia ou amônio e nitrito são altamente tóxicos para os peixes, podendo em altas concentrações matar os peixes por asfixia. O nitrato é tóxico quando acumulado por muito tempo (aquários sem trocas parciais de água).

Para manter baixos os níveis desses elementos tóxicos, precisamos ter um bom sistema de filtragem (mecânica, químico e biológico, nessa ordem), fazer trocas parciais periódicas (entre 15 e 30 dias, dependendo do aquário), limpar ou trocar os elementos filtrantes regularmente e testar os parâmetros da água periodicamente (pH, amônia e nitrito).

Para aqueles que não estão podendo fazer a manutenção adequada podem usar o Tetra EasyBalance, pois quando utilizado semanalmente os fosfatos e nitratos acumulados pelo próprio aquário ficam neutralizados, além de estabilizar o pH. Outro produto que pode ser utilizado para diminuir o dejeto orgânico num aquário é o Sera TurboClear e/ou o Seachem Purigen.

No caso de ocorrer algum desequilíbrio ou até mesmo se algum peixe adoecer, não utilize nenhum tipo de medicamento, sem antes verificar os parâmetros de temperatura, pH, NH3/NH4 e NO2. Se for necessário para corrigir o pH utilize um corretivo de pH (acidificante ou alcalinizante) e então um tamponador.

Uma água com turbidez esbranquiçada é sinal que provavelmente existe amônia na água do aquário e se tiver muitas bolhas na superfície pode ser nitrito, porém o correto e mais preciso é fazer os testes dos respectivos parâmetros.

Para diminuir os níveis de amônia e nitrito, você precisa fazer uma troca parcial de ao menos 30% do volume do aquário com o uso de um sifão (sempre com a temperatura e o pH parecidos com a do aquário e utilizando um condicionante de água como o Tetra AquaSafe para neutralizar cloro e metais pesados, além de proteger a mucosa dos peixes), adicionar um neutralizador de amônia como o Sera Toxivec ou o Tetra AmmoniaDetox, depois bactéria viva como o Seachem Stability ou Sera Nitrivec e ainda para prevenir aumento de amônia novamente uma resina removedora de amônia chamada Ammo-Chips. Utilizando esse procedimento ajudará a estabilizar o aquário novamente.

Novos testes e trocas parciais podem ser feitos, se necessário, num período de 3 (três) a 7 (sete) dias.

Qualquer dúvida entre em contato conosco.

Notícia: Encontro Aquapaisagismo (Rony Suzuky)

Video mostra matéria relacioanada aos amantes do aquapaisagismo. Encontro que ocorreu na cidade de Bauru organizado por Takeo Swabuku com a presença de Rony Suzuky e André Langarço.