As técnicas de aquapaisagismo quase que unicamente seguem tendências em sua complexidade e formulação, quando os dois mais badalados estilos seguidos são o “Nature Style” e o “Estilo Holandês”, sendo o segundo o assunto principal dessa matéria. As indagações de que método seguir na formulação de um novo layout para o aquário podem ser esclarecidas quando é de domínio do aquariofilista as técnicas de montagem, dando assim uma base e estabelecendo um estilo. Apesar de parecer simples, a técnica abordada aqui é extremamente complexa em termos de escolha da flora utilizada, distribuição de iluminação, poda, liberdade de crescimento e outros parâmetros que até então nem sequer passaram pela cabeça do executor da obra em termos de micro-planejamento, mas vamos deixar vocês por vocês mesmos tirarem as conclusões dessa breve explanação sobre o magnífico Estilo Holandês de aquapaisagismo
O “Estilo Holandês” tem sua origem datada no início do século 20, na Holanda. O método de arranjo das plantas consiste em fazer blocos maciços de plantas crescendo de um ponto focal central no aquário, seguindo uma proporção de subida com plantas mais baixas a frente e plantas altas ao fundo. Apesar do arranjo seguir uma escala de plantas separadas pelo tamanho, a simetria não deve existir no aquário, tamanhos diferentes e blocos diformes são importantes para um resultado mais próximo do idealizado dentro do estilo.
A coloração e a diversidade das plantas espécies são os pontos fortes na montagem, sem exagerar na expressão, mas “quanto mais melhor”, pois você acaba montando diversas moitas no aquário, criando assim pontos de destaque e expressão. Os usuais troncos e rochas não devem estar presentes ou visíveis na montagem, sendo a beleza individual de cada espécie de planta o principal atrativo do aquário.
As plantas também devem seguir um padrão diferenciado em termos de tamanho/cor das folhas em relação às suas vizinhas. As cores incluem plantas verde-claras, verde-escuras, amarronzadas, vermelhas, rosas e roxas. Ressaltando que o tanque não deve ter mais de dois pontos focais para não ocasionar uma dispersão de interesse no layout.
Algumas considerações importantes a serem feitas são que você nunca deve usar uma planta muito chamativa(vermelha) na parte traseira do aquário para que você tenha uma idéia de profundidade maior sem ter nenhum ponto focal traseiro chamando para frente a impressão visual de quem assiste ao aquário. As paredes traseiras e laterais devem ser mantidas da forma mais natural possível, e de preferência adornadas com algum musgo para o preenchimento das mesmas.
Quanto a fauna utilizada, acredita-se que cardumes de peixes de menor tamanho e uma habitação mono-espécie funcione de forma mais eloqüente dentro de um aquário onde o foco principal é o crescimento exuberante das plantas em sua força e coloração.
Este conteúdo foi copiado sem autorização do site: http://www.aqualize.com.br/2009/11/o-estilo-holandes-de-aquapaisagismo/
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