Páginas

domingo, 9 de dezembro de 2012

A dieta dos peixes...

Você oferece o alimento certo para seus peixes? Vamos conferir...

A alimentação dos peixes ornamentais constitui um dos fatores essenciais para garantir saúde e vitalidade. Junto com a qualidade da água e a total ausência de estresse, a comida que oferecemos define a saúde do peixe, seu bem-estar e até mesmo sua expectativa de vida.

Atualmente existem no mercado os mais diversos tipos de ração, das mais básicas até as mais específicas. Sendo apresentadas em diferentes formas e texturas, são capazes de atender praticamente todas as espécies de peixes de aquários e lagos. Flocos, grãos, pequenas esferas, pellets, pastilhas, tiras, argolas, cubos, patês, em pó, liofilizados, congelados etc. são exemplos que inevitavelmente satisfazem os animais que o aquarista cria.

Além de formato, sua composição também é bem diversificada:

- Existem as rações consideradas básicas, compostas de porções iguais de ingredientes proteicos e fibrosos. Rações como essas podem alimentar diversos peixes diferentes, mas são mais indicados para peixes onívoros;

- Existem as rações à base de vegetais (geralmente vegetais comuns e spirulina), riquíssimas em fibras e muito indicadas como alimento base para peixes herbívoros ou como alimento periódico para peixes onívoros;

- Existem rações compostas de proteínas animais (peixes, camarões, ostras, artêmias etc.), muito indicadas como rações base para peixes de hábito carnívoro, piscívoro ou insetívoro. Também pode ser oferecido periodicamente para peixes onívoros;

- Existem ainda no mercado pastilhas especiais, constituídas de matéria vegetal e com o acréscimo de celulose, especialmente indicada para Cascudos e Limpa-Vidros, que costumam raspar troncos, raízes e folhas atrás desse polissacarídeo.

Rações em flocos ainda são, sem sombra de dúvida, a primeira escolha de muitos. Por ser macia quase todos os peixes conseguem captura-la, até mesmo os de boca muito pequena, pois podem fragmentar os flocos. São coloridas e chamam a atenção, flutuando na água. Podem variar imensamente na composição, então existem muitas opções diferentes. Proteicas, fibrosas, básicas, de artêmia etc. São apenas evitadas ou ignoradas por peixes de médio a grande porte, incapazes de consumi-la justamente por ser pequena demais.

Grãos seguem no mesmo sentido que a ração em flocos, o que se aplica em uma, se plica na outra. A única ressalva é que o tamanho dos grãos pode variar, variando também o tamanho do peixe que irá consumir a ração. Mesmo macios ainda são mais rígidos que os flocos, e alguns peixes tem preferência por esse formato.

Já os pellets e bolinhas são especiais para peixes de médio a grande porte, devido ao seu tamanho. Geralmente bem rígidos e com forte odor, chamam atenção desses animais mais robustos. Por serem maiores os pellets se tornam atrativos e os peixes conseguem capturá-los sem problemas. Peixes jumbos são excepcionalmente beneficiados por essas rações. Podem ser de vegetais, de proteínas ou básicas.

Alimentos congelados e liofilizados são um caso à parte, pois são capazes de preservar algumas características originais do ser vivo, especialmente a primeira opção. Larvas de mosquito congeladas por exemplo - os bloodworms -, preservam a cor e a textura original, além de certas vitaminas, proteínas e sais minerais. Os peixes se sentem muito atraídos e geralmente nunca recusam esse petisco eventual (eventual, pois é melhor oferecê-lo apenas esporadicamente). Já os liofilizados comprometem a aparência, mas preservam quase que totalmente os nutrientes e ainda chamam muito a atenção dos animais devido ao seu forte odor, além de serem mais fáceis de estocar e lidar. Também evitam possíveis contaminações.

Alimentos em pastilhas que afundam foram especialmente desenvolvidos para peixes de fundo, que habitam a zona do inferior do aquário. São extrusadas e compactas, mais densas que a água, por isso afundam tão rapidamente. Geralmente se mantêm firmes, dando tempo para os animais localizá-las. Satisfazem as exigências de peixes como Corydoras, Dojôs, Botias, Lábeos etc. Podem ser básicas, fibrosas ou proteicas.

Cubo geralmente é a forma de alguns alimentos liofilizados ou congelados, facilitando o manuseio, pois permite que o aquarista fracione mais precisamente a comida em pequenas porções.

Existem algumas pastilhas, bem como alguns cubos, que devem ser pressionadas contra o vidro, servindo de alimento aos peixes do meio, da zona média do aquário. Geralmente apenas como mimo, vai se soltando aos pouquinhos. Podem ser de alimentos vivos e rações (ricas em fibras ou proteínas).

Tiras e argolas (anéis) quase sempre são as formas das rações para invertebrados como camarões, lagostins, siris, caranguejos etc. Facilitam o manuseio por parte dos animais e podem ser compostas mais de fibras ou proteínas.

As apresentadas em pó são destinadas aos alevinos, após a reprodução. Dependendo da granulometria das partículas, podem ser destinadas aos alevinos de ovovivíparos ou até mesmo de ovíparos. Diminuem a taxa de mortalidade e aceleram um pouco o crescimento dos alevinos.

Os patês podem ser os comercializados ou os feitos em casa, pelo próprio aquarista e servem unicamente como complemento um tanto desnecessário, um mimo mesmo. Bom para peixes de boca muito pequena.


Veja na figura: 1. ração em flocos de spirulina; 2. ração extrusada em forma de pastilhas que afundam; 3. ração em flocos básica e 4. ração em pequenos grãos.


É importante salientar que em todos esses tipos de rações existem variáveis interessantes. Elas podem receber substâncias com algum determinado propósito, tornando-as únicas. Por exemplo, o que algumas podem possuir:

- Substâncias para realçar a coloração amarela/laranja/vermelha dos peixes;

- Substâncias para realçar a cor azul dos peixes;

- Alho, para melhorar o sabor e a saúde dos animais e

- Bactericidas para tratar internamente os peixes enfermos.

Agora que temos um resumo dos diferentes tipos e apresentações das rações industrializadas para nossos peixes, devemos nos ater as necessidades individuais de cada organismo de acordo com sua espécie. Nesse ponto não podemos errar! De nada adiantar comprar uma ração e excelente qualidade se for a errada para seu peixe. Vamos analisar caso por caso:

Se o seu peixe for exclusivamente herbívoro: nesse caso o peixe não pode receber alimentos ricos em proteínas, então apenas ofereça rações específicas para peixes herbívoros, aquelas constituídas primariamente de spirulina. Também ofereça vegetais como abobrinha, ervilhas pré-cozidas ou espinafre, por exemplo.

Ex.: Ciclídeo Pombo (Pseudotropheus demasoni).

Se o seu peixe for onívoro com tendência herbívora (também chamado simplesmente de herbívoro): nesse caso ele se alimenta principalmente de material vegetal, mas aceita outros alimentos proteicos, então ofereça de forma igualmente intercalada uma ração básica com uma de vegetais. Rações proteicas apenas esporadicamente, algo como umas 3 ou 4 vezes no mês.

Ex.: Molinésia Preta (Poecilia sphenops).

Se o seu peixe for onívoro: nesse caso o peixe come de tudo, então ofereça 3 rações - uma básica, uma de vegetais e outra ricas em fibras.

Ex.: Barbo Sumatra (Puntius tetrazona).

Se o seu peixe for onívoro com tendência carnívora (também chamado simplesmente de carnívoro): nesse caso o peixe se alimenta principalmente de matéria animal mas aceita alimentos ricos em fibras, como os vegetais, então ofereça de forma igualmente intercalada uma ração proteica com uma básica. Rações de vegetais apenas esporadicamente, algo como 3 a 4 vezes por mês.

Ex.: Óscar (Astronotus ocellatus).

Se o seu peixe for exclusivamente carnívoro: nesse caso, o peixe só aceita alimentos de origem animal, então ofereça rações muito proteicas além de alimentos vivos ou congelados, como larvas de Besouro-do-Amendoim, Tenébrios, ou Minhocas, por exemplo.

Ex.: Killifish Anulatus (Pseudepiplatys annulatus).

Se o seu peixe for piscívoro: nesse caso, são as espécies que se alimentam exclusivamente de outros peixes. São poucas as espécies piscívoras no mercado, então a maior parte dos grandes carnívoros podem ter uma perfeita dieta sem a necessidade de sacrificar outros peixes. Os peixes a serem oferecidos como alimento devem ser pequenos, para que sejam devorados de uma vez, em uma só bocada. Não se pode fazer "brincadeiras" com os peixes, isso pode ser considerado sadismo e tortura.

Ex.: Peixe-Folha Amazônico (Monocirrhus polyacanthus) e Exodon spp..

Procure sempre por rações de boa procedência, realizando uma pesquisa antes de comprar. Evite marcas duvidosas ou recipientes que não contenham marca. A ração deve estar firme, dependendo do formato elástica, com cheiro forte e característico e não pode soltar tinta. Guarde o pote em local fresco e seco, longe de produtos químicos com cheiro forte e da luz do sol.

Prefira sempre comprar vários pequenos potes do que apenas um grande, pois o contato com o ar vai fazendo com que o produto perca qualidade. Se não for possível, redistribua a ração em outros potes menores e guarde na geladeira.

Você é o que você come, e isso também vale para os peixes. Por isso atente para o que oferece aos seus animais, para garantir-lhes uma vida longa e saudável.

Até.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CO2:nova receita com gelatina

Bom eu fiz uns testes e gostei!

Bom primera garrafa que eu fiz durou 69 dias!
receita
4 gelatinas (qual quer marca ou sabor ,eu preferi a de morango )
700 gramas açúcar
Bicarbonato 2 colheres de chá
Fermento biológico 1 colher e meia

Modo de preparo
Preparar a gelatina em 700 ml de água fervendo com 500 gramas de açúcar, 1 colher chá de bicarbonato( cuidado pois fermenta bastante )
Se não fermentar não vai dar certo,misturar bem colocar de preferência em garrafas 2,5 litros , adicionar mais 700 ml água fria ou gelada,
Sacudir na garrafa com tampa pois da uma espumada, colocar na geladeira
6 a 7 horas , (se deixar de um dia para outro deixar pegar temperatura
ambiente) as outras 200 gramas de açúcar misturar a ceco com fermento
biológico 1 colher meia de chá ,e bicarbonato uma colher de chá,depois de bem misturado adicionar 200ml água morna sem cloro.
e pronto .
Eu fiz 4 garrafas em datas diferentes


As garrafadas tem durado uns 70 dias em media!
Espero ter ajudado!
Abraços.

Filtro UV caseiro para lagos e aquarios!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Faça Você Mesmo. Difusor eficiente com 5 reais.

Materiais nescessarios pra montar o difusor:

1 Tesoura pequena;
1 Vela de filtro de barro;
1 Garrafa pet com tampa;
1 Cola tipo super bonde;r
1 Durepox;
1 Serrinha;
1 ventoza;
1 Pedaço de pvc 25mm.

Corte a garrafa na autura do gargalo deixando apenas uma pequena "aba"



Em seguida, pegue a tesoura e faça 1 furo na tampa para colagem da mangueira. faça um furo um pouco apertado para a mangueira entrar com um pouco de dificuldade, tente nao tirar a capa de plastico que tem no fundo da tampinha, ela é quem faz a vedação da tampa.
depois de furada e passada a mangueira é so vedar com super bonder

No proximo passo, pegue a vela de serre seu fundo. esse fundo da minha vela tem cerca de 1,3cm. eu cometi o erro de cerrar ele com 1cm +- acaou dando somente 1 pastilha, mas eu cortei ela no meio fazendo entao 2 pastilhas de +- 0,5cm (daria pra fazer umas 4 ou 5 se fosse serrado ja com 0,5cm de espessura da vela, entao ja evitem esse desperdicio porque da pra fazer com o resto da vela mas deve dar mais trabalho).

use a lixa para moldar a vela, de modo que fique redonda para que fique embutirda no gargalo, com a pequena "aba" cobrindo a pastilha


agora é so fazer o vedamento com Durepox apenas nas beiradas da pastilha deixando o centro da pastilha livre. tente fazer um pouco depressão para nao haver falha no vedamento do Durepox (cuidado!! ao fazer o vedamento seu dedo pode "melar a pastilha com uma fina camada de durepox. entao pegue um estilete, tesoura ou faca, e com a ponta de uma raspada na pastilha pra retirar essa "mancha" pois quando secar o durepox certamente vai vedar esses poros onde entrou em contato). obs: na primeira tentativa eu vedei com silicone, mas na hora do vamo ver, ele acabou deixando escapar bolhas grandes, se desse certo o difusor sairia por 2,50 reais porque eu ja tinha o silicone em casa. mas como nao deu, tive qe investir no durepox que funcionou perfeitamente.


agora eu fico aqui adimirando essas micro bolhas que ao meu ver, ta com desempenho igual aos famosos difusores de vidro que custao mais de 30 reais.

Preparando ventosa:

Bom, essa foto se auto explica

como eu nao encontrei ventosas que tem aquele circulo pra prender em volta dos objetos, eu encontrei na internet alguem que fez um modelo semelhante a este,que posteriormente eu acabei copiando.
tava dificil encontrar uma ventora de qualidade, mas acabei encontrando em uma vidraçaria (muito simples ela) entao foi so recortar um pedaço de pvc de 25mm com cerca de 2,5 cm fazer um corte perpendicular (é isso mesmo ? kkkk) fazer um furo apertado para prender a ventosa, mas ela nao tinha nem um furinho, entao tive qe fazer um furo com um arame e deixalo ali travando ela.
O resultado foi satisfatorio, prende muito bem e não solta, da pra ter seu visual trabalhado usando algum outro material ou pintando o pvc.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Desequilíbrio Biológico - Diagnóstico e Solução

Muitos aquários novos ou já com algum tempo de montagem, desequilibram biologicamente, isto pode ocorrer por várias razões, como excesso de alimentação e habitantes ou mortes, falta de oxigenação e manutenção inadequada.

Num aquário equilibrado, bactérias vivas convertem os dejetos orgânicos, detritos e outras substâncias, derivados do metabolismo orgânico, em amônia (NH3) ou em amônio (NH4) (dependendo do pH), depois em nitrito (NO2) e daí em nitrato (NO3). Amônia ou amônio e nitrito são altamente tóxicos para os peixes, podendo em altas concentrações matar os peixes por asfixia. O nitrato é tóxico quando acumulado por muito tempo (aquários sem trocas parciais de água).

Para manter baixos os níveis desses elementos tóxicos, precisamos ter um bom sistema de filtragem (mecânica, químico e biológico, nessa ordem), fazer trocas parciais periódicas (entre 15 e 30 dias, dependendo do aquário), limpar ou trocar os elementos filtrantes regularmente e testar os parâmetros da água periodicamente (pH, amônia e nitrito).

Para aqueles que não estão podendo fazer a manutenção adequada podem usar o Tetra EasyBalance, pois quando utilizado semanalmente os fosfatos e nitratos acumulados pelo próprio aquário ficam neutralizados, além de estabilizar o pH. Outro produto que pode ser utilizado para diminuir o dejeto orgânico num aquário é o Sera TurboClear e/ou o Seachem Purigen.

No caso de ocorrer algum desequilíbrio ou até mesmo se algum peixe adoecer, não utilize nenhum tipo de medicamento, sem antes verificar os parâmetros de temperatura, pH, NH3/NH4 e NO2. Se for necessário para corrigir o pH utilize um corretivo de pH (acidificante ou alcalinizante) e então um tamponador.

Uma água com turbidez esbranquiçada é sinal que provavelmente existe amônia na água do aquário e se tiver muitas bolhas na superfície pode ser nitrito, porém o correto e mais preciso é fazer os testes dos respectivos parâmetros.

Para diminuir os níveis de amônia e nitrito, você precisa fazer uma troca parcial de ao menos 30% do volume do aquário com o uso de um sifão (sempre com a temperatura e o pH parecidos com a do aquário e utilizando um condicionante de água como o Tetra AquaSafe para neutralizar cloro e metais pesados, além de proteger a mucosa dos peixes), adicionar um neutralizador de amônia como o Sera Toxivec ou o Tetra AmmoniaDetox, depois bactéria viva como o Seachem Stability ou Sera Nitrivec e ainda para prevenir aumento de amônia novamente uma resina removedora de amônia chamada Ammo-Chips. Utilizando esse procedimento ajudará a estabilizar o aquário novamente.

Novos testes e trocas parciais podem ser feitos, se necessário, num período de 3 (três) a 7 (sete) dias.

Qualquer dúvida entre em contato conosco.

Notícia: Encontro Aquapaisagismo (Rony Suzuky)

Video mostra matéria relacioanada aos amantes do aquapaisagismo. Encontro que ocorreu na cidade de Bauru organizado por Takeo Swabuku com a presença de Rony Suzuky e André Langarço.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Como Tratar Húmus de Minhoca

Olá,

Aquários plantados podem ser verdadeiras jóias para muitos aquaristas. Seja uma montagem comum; em estilo Holandês ou então com um ótimo aquapaisagismo, cultivar plantas aquáticas saudáveis e vigorosas é um desafio prazeroso para qualquer pessoa.

Mantido sobre a tríade substrato fértil x CO2 x iluminação, superar esse desafio está cada vez mais fácil: hoje em dia temos a nossa disposição infinitos materiais que facilitam a tarefa de manter um aquário plantado. Porém, assim como a variedade de produtos aumentou, os preços elevaram-se na mesma medida, principalmente quando tratamos de substratos industrializados: são muito práticos e eficientes, mas pecam pelo preço, que costuma ser elevadíssimo. Um bom substrato, balanceado e de boa granulometria não custa menos do que R$40,00 o quilo, mas existem alguns especiais que ultrapassam uma centena de reais. No final, somando só a quantia de dinheiro despendida com o substrato supera-se o valor do próprio aquário.

Por esse motivo, muitos aquaristas recorrem à uma ótima alternativa: o húmus de minhoca, que nada mais é do que fezes de minhocas, que se alimentam de um substrato pré-determinado (constituído de matéria orgânica diversa, como esterco bovino ou material composto).
Húmus da espécie Eisenia foetida, a conhecida Minhoca Vermelha da Califórnia. Existe outra espécie também
conhecida por esse nome, a Lumbricus rubellus, que produz húmus de semelhante qualidade.

Ele é barato, fácil de de encontrar, atende perfeitamente as necessidades nutricionais das plantas e seu tratamento pode ser realizado por qualquer pessoa. São milhares os aquário montados usando húmus como substrato fértil, dando resultados incríveis. Inclusive muitos aquaristas que iniciam nos plantados começam com húmus, mantendo-se fiéis mesmo depois de terem adquirido vasta experiência.

Como todo produto, o húmus possui também pontos negativos que devem ser observados: possui alta carga biológica, seja pelo material em decomposição (restos de folhas, galhos, raízes) ou seja pela quantidade de microorganismos (bactérias, fungos e pequenos invertebrados) presentes no mesmo. Ambos podem causar sérios problemas no aquário, como fermentação e conseqüente liberação de gases tóxicos como o gás Sulfídrico. Para evitar esse e outros problemas, o húmus deve passar por um tratamento antes de ser usado no aquário. Tal tratamento serve justamente para eliminar o excesso de carga orgânica.

O processo pode ser resumido em basicamente 3 passos principais: lavar + ferver + lavar. As primeiras lavagens retiram a sujeira mais grossa (pedaços de galhos, raízes, folhas, pedras etc); a fervura mata todos os organismos e as demais lavagens terminam de limpar o húmus, retirando a sujeira mais finamente particulada.

Obviamente o tratamento ganha variações conforme o aquarista, que pode ser do mais simples e crú como o descrito acima até aquele mais diversificados e detalhados. Cada tipo de tratamento resulta no mesmo produto final, porém com diferenças de rendimento e de granulometria. A qualidade do húmus escolhido também influencia no rendimento. Como é possível encontrá-lo em supermercados, agropecuárias e casas de jardinagem, geralmente tem-se a possibilidade de escolha.

Escolha sempre um húmus de qualidade, de boa procedência.

Para definir se o húmus é de qualidade, basta observarmos o seu conteúdo que deve ser relativamente uniforme, sem muitos galhos, pedaços de folhas e pedras, sejam esses grandes e/ou aparentes. Deve ser soltinho e fofo, com pequenos aglomerados e apenas levemente úmido. Sua cor pode variar do castanho ao quase preto, mas deve ser sempre escura.

Se o húmus apresentar pedaços muito grandes de folhas, folhas secas, pedras em excesso ou até mesmo pedaços de esterco, descarte-o, pois não se presta para esse fim.

Antes de iniciar as primeiras lavagens, é aconselhável passar todo o húmus por uma peneira, de malha média. Neste processo inicial, conseguimos eliminar com eficiência a maioria dos galhos, raízes, pedaços de folhas e pedriscos. Possui a vantagem de retirar tais materiais que afundariam na água, através do método tradicional.

Pode-se usar uma peneira velha, caseira mesmo e de malha média, para ajudar a retirar materiais indesejáveis do húmus.

Após peneirado, o húmus ganha uma aparência mais volumosa, muito macia e uniforme, sem os aglomerados e conseqüentemente melhor de se trabalhar. O que sobra na peneira é um material que lembra cascalho no que se refere a sua granulometria, tudo o que seria muito mais arduamente retirado nas lavagens. Tal material pode ser misturado à terra do jardim ou dos vasos de plantas, pois fornece sais minerais essenciais, fertilizando o solo e beneficiando as plantas.

A primeira imagem mostra o húmus após ser peneirado.
A segunda imagem mostra o que é retirado do húmus após o processo.

Uma alternativa viável e funcional à peneira seca, é realizar o processo com a malha do utensílio mergulhado na água, em um balde ou bacia. Coloca-se o material na peneira, então mergulhe-a parcialmente na água, de forma que metade dele fique submersa. Com a outra parte fora d'água, vá remexendo o húmus, esfregando e desmanchando os aglomerados com as mãos. Essa técnica tem a vantagem de que dissolve o húmus impregnado nos detritos, e também faz o mesmo com todos os aglomerados, tendo um aproveitamento muito maior do material.

Uma alternativa é peneirar o húmus na água: assim retira-se muito mais desse material, tendo um rendimento bem maior.

Independentemente de como se escolhe iniciar o processo, o húmus deve passar por algumas lavagens iniciais. Nessas lavagens grande parte do material orgânico, que passou pela peneira por ser pequeno demais flutuará ou ficará em suspensão na água. Ao descartar tal água e renová-la, retiram-se tais materiais indesejáveis.


Reparem na diferença de quantidade de material flutuante na água das duas imagens: na primeira o húmus foi peneirado e na segunda ele não foi, sendo jogado diretamente na água no modo tradicional. Percebe-se que peneirar o húmus ajuda a retirar detritos maiores e fazer com que os menores flutuem mais facilmente, tornando a tarefa de retirá-los menos trabalhosa.

Para retirar o material flutuante, é interessante ir inclinando levemente o recipiente, de forma com que a água saia devagar, retirando mais detritos. Se virar rápido demais boa parto dos detritos acabam ficando, forçando a repetir mais vezes esse processo do que o realmente necessário. Repita esse processo algumas vezes, de 2 à 5x se peneirar o húmus ou de 5 à 8x se colocar o húmus direto na água. Pode-se parar as lavagens quando não notar mais detritos em excesso flutuando.

Vire o recipiente para que a água saia lentamente levando consigo os detritos que flutuam e que estão em suspensão.

Após terminado o passo anterior, chega-se a outro de extrema importância: a fervura. Ferver o húmus assegura a eliminação dos muitos microorganismos nele presentes, que podem ser potencialmente patógenos, seja direta ou indiretamente. As lavagens iniciais não matam nem retiram tais seres (na verdade a quantidade que o processo elimina é irrisória), por isso é importante ferver.

Se a quantidade de húmus for pequena, pode-se ferver em algum recipiente metálico (panelas velhas são ótimas para tal finalidade) no fogão mesmo. Se a quantidade for maior, pode-se usar barris de metal cortados ao meio ou até mesmo tachos, colocados em cima de fogueiras improvisadas. O tempo de fervura pode variar algo entre 20 à 30 minutos, o que garante uma esterilização segura e confiável.

Ferver o húmus por meia hora, em uma panela fora de uso, assegura uma boa esterilização.

Durante a fervura pode acontecer de respingar, como está muito quente tome cuidado. É melhor ferver sem tampar, pois ao fazer isso corre o risco de criar uma espuma e transbordar. O húmus durante o cozimento libera um odor semelhante ao de argila, um pouco desagradável, que pode provocar náuseas em determinadas pessoas. Se fizer dentro de casa, mantenha sempre que possível as janelas e portas abertas.

Terminada a fervura, basta esperar o húmus esfriar totalmente para então começar a lavá-lo. Tome cuidado, pois algumas vezes ele fica morno na superfície mas ainda está bem quente mais ao fundo, por isso é bom esperar 1 hora antes de dar continuidade ao tratamento.

Após frio, recomeçamos a lavá-lo, como anteriormente. Porém, dessa vez não se faz necessário inclinar o recipiente lentamente. Agita-se muito bem o húmus com as mãos, aguarde alguns segundos e despeje a água. É interessante aguardar tais segundos pois o húmus assenta nesse tempo, e o que ficar em suspensão é o que se deve descartar.

Novamente lava-se o húmus repetidas vezes. As sujeiras escuras na pia, que lembram areia de longe, são minúsculos pedacinhos de galhos, folhas etc. Note também que a água descartada das lavagens começa a ganhar um pouco de visibilidade.

Não existe um número exato de quantas vezes se deve lavar o húmus, pois varia de acordo com as técnicas aplicadas por cada aquarista e também de acordo com sua vontade. Alguns param enquanto a água está bem turva, outros preferem parar quando a água estiver mais clarinha enquanto outros ainda preferem lavar até a água ficar bem limpa.

O ideal é parar quando a água perder aquele aspecto de água "barrenta", quando estiver um pouquinho mais limpa. Lembrando que não é possível deixá-la 100% transparente. Existem relatos de aquaristas que insistiram em lavar até a água ficar totalmente limpa e como resultado perderam quase todo o húmus, sobrando no balde apenas uma areia fina e inerte, inútil ao seu propósito inicial.
Observe que já é possível enxergar através da água, que ela já não apresenta um aspecto "barrento".

Quando considerar que já está limpo o suficiente, pode-se encerrar definitivamente as lavagens. A água do descarte das lavagens iniciais e finais carrega consigo uma porção de sais minerais e outros compostos benéficos para plantas, por isso se desejar regar o jardim com essa água, pode fazer com segurança. Seria como se estivesse fertilizando-as.

Nesse ponto, possuímos duas alternativas: ou usamos o húmus diretamente no aquário, se já estivermos com tudo pronto para a montagem ou o secamos para armazenamento e uso futuro. Se desejar aplicá-lo diretamente, pingue algumas gotas de anti-cloro no balde com o húmus e a água, verifique se já não existe cloro e então pode usar.

Agora se não deseja usá-lo no momento e quer guardá-lo, será necessário fazer com que ele passe por um processo de secagem. O processo pode-se dar através da exposição natural a luz do sol ou através do uso de um forno elétrico.

Húmus pronto para ser seco: na primeira imagem em cima de uma lajota, para ser seco ao sol.
A segunda imagem dentro de uma forma para ser seco no forno elétrico.

Para secá-lo ao sol, peque alguma superfície plana e limpa, como uma placa de isopor ou até mesmo um pedaço de madeira revestido de algum material plástico, pode-se também pegar algum plástico atóxico, estendendo-o em cima do chão, e então coloca-se o húmus. Distribua de forma uniforme, e em uma camada fina, que não ultrapasse 1 centímetro. Uma camada fina garante que a secagem seja muito mais rápida. Dependendo da temperatura em 1 ou 2 dias o húmus está pronto.

Independentemente de como escolher secar o húmus, deve-se ter sempre o cuidado de deixá-lo em camadas finas, para acelerar o processo.

Se optar por secar ao forno, basta também distribuir o húmus sobre uma forma (de bolo, de pão, de pizza etc. que esteja fora de uso), em uma camada que não ultrapasse 1 centímetro, colocando para "assar" no forno à 200°C, o tempo varia, mas uma forma grande com 1cm de húmus secou em aproximadamente 30 minutos. É interessante interromper de vez em quando a secagem para remexer o húmus com algumas colher velha, agitando, isso garante que ele vá secando de maneira uniforme.

Após seco, espere esfriar por 30 minutos antes de guardar. O forno ainda apresenta a vantagem de assar o húmus a uma temperatura superior a da fervura, garantindo que qualquer microorganismo sobrevivente seja eliminado nessa etapa.

Húmus muito bem seco e peneirado, pronto tanto para o uso em aquários ou para armazenamento.
Observe como ficou uniforme e granulado.

Após seco, é conveniente passar o húmus por uma peneira de malha média novamente, para dar a ele granulometria e textura agradáveis, semelhante a dos substratos industrializados.

Observe sua textura e tamanho comparados a uma mão adulta.


Ele pode ser armazenado em potes ou baldes que contenham tampa. Se bem fechado e se o húmus estiver bem seco, pode ficar guardado por tempo ilimitado. É freqüente o caso de aquaristas que não secam bem, guardando-o ainda úmido. Dessa forma, além de empedrar, perdendo sua textura ele pode "mofar". Fungos também são indícios de que o húmus ainda possuía muita matéria orgânica e que não foi corretamente tratado. Por isso é importante que esteja bem tratado e seco.

Deve-se ter consciência de que é impossível retirar todo o material orgânico do húmus de minhoca, que inevitavelmente sempre sobrarão alguns pedacinhos minúsculos (de 1 à 3mm) de folhas ou galhos, mas que não representam perigo se não forem abundantes.

Então, após esse processo relativamente trabalhoso, mas rentável, temos um substrato perfeito para as plantas dos nossos aquários, que satisfaz às demandas das mais simples até as mais exigentes. Sem perder em nada para os substratos industrializados, com a vantagem de ser mais econômico, totalmente ecológico e de ser o próprio aquarista que preparou.

Húmus de minhoca, com certeza uma ótima opção!

sábado, 20 de outubro de 2012

Construção de Aquários

O artigo deste link é exatamente o que o título diz, um artigo muito bem ilustrado de como proceder para construir um aquário.

Observe que não é um artigo sobre montagem de aquários [substrato, luz, etc...], o artigo ensina como colar de maneira profissional um aquário de vidro, dá dicas de como construir um suporte e muito mais.

Apesar do artigo estar em italiano é possível acompanhar o passo a passo pelas imagens muito detalhadas, sendo que qualquer pessoa com aptidão para trabalhos manuais será capaz de entender. Link abaixo:

Guida completa ilustrata su come construire un acquario.

Mãos a obra.

Fonte: xylema

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Guia do Aquapaisagista em Vídeo

Guia do Aquapaisagista: aquarismo levado a sério, de aquarista para aquarista.

De agora em diante vocês poderão contar com uma série de vídeos produzidos e editados pelo Fabian Kussakawa dando dicas de como montar e manter um aquário plantado, o primeiro vídeo já está disponível e você pode assistir logo abaixo.

Você também poderá acompanhar mais de perto o lançamento de novos vídeos pelo canal oficial no Youtube e também pelo twitter @GuiaAquapaisagista



Parabéns Fabian, por mais esta fantástica iniciativa!

Iluminação do Aquário: Desmistificando LEDs

LED é a abreviatura de Light Emitting Diode, um emisor de luz moderno que tem muitas características interessantes e um leque de aplicações gigantesco que não para de aumentar. As primeiras aplicações de LED foram na indústria de eletrônicos em substituição as lâmpadas, os LEDs são menores, mais potentes e consomem uma fração da energia de uma lâmpada comum, o apelo é inevitável. O grande obstáculo dos LEDs é seu preço ainda alto de produção, mas em queda, que limita a sua aplicação. Da sua criação até os dias de hoje os LEDs passaram por muitos estágios de desenvolvimento e hoje essa fonte de luz altamente econômica já uma realidade em campos diversos como na iluminação pública, interiores e na horticultura, aqui as coisas começa a ficar interessantes para nós aquaristas.


Com a evolução da tecnologia os LEDs ganharam potência e espectro de cor adequado para fornecer energia as plantas para realizarem fotossíntese, tornando-se uma opção válida para essa aplicação. Já existem mundo a produção de LEDs voltados para este fim e desde meados de 2009 começaram a surgir os primeiros produtos voltados para o aquarismo, em especial para os aquários marinhos que foram pioneiros e mais recentemente empresas estão apostando também no mercado de aquarismo doce, produtos são lançados a todo instante e já possuem mercado, mesmo que o preço ainda não seja ainda um fator muito animador. Há anos que pessoas testam independentemente o uso de LEDs em aquários de água doce com resultados variáveis, principalmente em razão da variação do tipo de LED utilizado e até por dificuldade em obter informações precisas.

Como todo produto novo os LEDs ainda são mal compreendidos pela maioria das pessoas e as suas características técnicas acabam por confundir muita gente, aos poucos vão surgindo um ou outro artigo para jogar um pouco de luz no assunto, ontem recebi o link abaixo e achei a leitura muito esclarecedora, compartilho-o por tanto com vocês:


Desmistificar Calhas de LED

As opções importadas ainda são caríssimas, como se é de esperar, mas mesmo lá fora muita gente ainda não se anima a pagar os preços cobrados, mas a tendência é que estes produtos se tornem mais acessíveis (no Brasil eu não sei, afinal estamos eternamente a merce do nosso "mercado brasil" e suas margens absurdas) e já começam a surgir opções nacionais. Os produtos são bonitos, ocupam pouco espaço e acima de tudo são econômicos em termos de consumo de energia, precisamos disso já!

Modelo pendant da Elos - Luminária LED



Areia Cosmética

Típica areia de rio do Brasil?


A areia é um dos itens essenciais de composição do Nature Aquarium, sua utilização hoje extrapola a sua função primordial de substrato para fixação e suporte das plantas e para os demais elementos de composição do layout, como pedras e troncos. A areia nos mais diversos tons de cores naturais é hoje uma importante elemento de composição de um layout plantado. Na foto a cima que se vê é a Mekong Sand da ADA que evidentemente seria confundida com nossa areia de rio em qualquer lugar.


Mas afinal, o que é Areia Cosmética?

La Plata Sand

Esse termo surgiu no Japão para designar as areias de cores diversas usadas na camada superior do substrato como elemento cosmético, ou seja, como elemento de composição do layout do Nature Aquarium, o termo foi cunhado pela ADA que é responsável pela popularização da técnica de composição de substrato com areias de cores diferentes.

Com o passar dos anos, e a introdução e domínio do padrão estético japonês no aquarismo plantado do ocidente o mundo foi apresentado as novas técnicas de produção de layouts, incluindo ai a elaboração do substrato, também foram surgindo opções diferenciadas de areias que tiveram sua função estendida: a areia tem função decorativa ou como lá se diz ela tem função cosmética na elaboração de um layout. Por aqui as novidades mais recentes, leia-se na ultima década, foram as areias de quartzo e o substrato de basalto.

Colorado Sand

As areias de filtro, como são popularmente conhecidas, são constituídas de quartzo que é um elemento neutro em relação ao pH do aquário, podem ser achadas com grãos em diversos tamanhos (são vendias por numeração, começa na 0 que é a mais fina e vai até a 5 que tem grãos bem grandes) além disso podem ser encontradas em diversas cores variando do marron claro, caramelo, branco, amarelo e até rosa ou roxo claros, cores típicas do quartzo. Nas duas imagens a cima exemplos da ADA com aparência típica das areias de quartzo vendidas em qualquer loja.

O cascalho de basalto possui cor preta sólida e, como o nome sugere, é um cascalho de grãos relativamente grandes e irregulares. Também é inerte e não afeta o pH do aquário, empresta profundidade ao layout devido a sua cor bastante escura. É uma opção surgida para acalmar a febre de muitos que queriam alguma opção de substrato escuro, algo que pudesse ser visualmente parecido com os substratos estrangeiros de grãos escuros, como o ADA Congo Sand ou o Onyx SandFlourite Black da Seachem.

De acordo com a sua textura e cor a areia pode mudar completamente a atmosfera geral do aquário, areias de tons escuros são mais sóbrias e dão mais peso e profundidade a composição, areias de cores claras dão sensação de frescor, suavidade e amplidão. Já as cores ocres em tons de amarelo e vermelho dão um toque de exotismo, calor e de natureza selvagem, mas claro os resultados podem variar de acordo com a utilização que se der a cada uma delas, por isso é muito importante o planejamento e a escolha adequada da areia que será utilizada a fim de não compromete o seu projeto.

No mercado nacional começamos a contar com opções industrializadas, já existem duas opções sendo oferecidas pela MBreda,, sendo elas a BlackBlue de cor negra e a nova Nature Sand de cor marrom escuro que foi lançada no começo de 2012. São produtos industrializados onde o substrato é recoberto por uma película de resina resistente e inerte que proporcionam um acabamento suave e uniforme aos grãos. Confira:

BlackBlue vs Nature Sand

Areias cosméticas a disposição, já pode começar o seu projeto! ;)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

::: Iwagumi - Exemplos - Parte 2 :::

Olá.

Continuando sobre o conceito e maiores explicações sobre o uso do estilo iwagumi no aquarismo, a seguir veremos vários exemplos tanto de estilos diferentes de composição de layouts para aquários se utilizando do iwagumi, como também veremos vários formas diferentes e disposições diferentes das pedras no layout, e conforme a disposição, o significado do mesmo no contexto do iwagumi.

Formações Rochosas da Era Pacífica de Asuka

Jardim do Templo do Castelo

Templo Daikaku da Fonte de Osawa

Templo do cabelo esvoaçante


Formações Rochosas da Era Kamakura

Templo do Oeste

Templo dos Cervos

Residência dos Fukada


Formações Rochosas da Era Muromachi

Dez Mil Templos da Sorte

Residência dos Ogawa

Instituto do Poder do Dragão


Formações Rochosas da Era Momoyama

Instituto da Virtude Circular

Instituto dos Tres Tesouros


Formações Rochosas do Início da Era Edo

Templo Dourado Budista Zen do Sul

Grande Templo Takashi


Formações Rochosas do Final da Era Edo

Templo Soukoku Fundador do Salão da Dominação

Residência dos Ozaki

Templo da Cascata do Vale

Jardim do Céu

Templo Tokai da Herança do Estranho Coração

Bem, como todos podem ver, existem muitas formas e significados diferentes que podem user usadas para compor um layout em iwagumi para aquários. Mesmo as pedras sendo o ponto central do layout, não se esqueça que uma boa combinação de plantas (geralmente plantas baixas e pequenas moitas / musgos) dão o toque final para esse estilo de layout que transmite tanta beleza e calmaria aos olhos de seu público.

E para terminar, mais algumas imagens de belos aquários no estilo iwagumi. Espero que tenham gostado do artigo e qualquer dúvida, crítica ou sugestão, é só deixar um comentário.

Obrigado.

clique na imagem para ampliá-la

clique na imagem para ampliá-la

clique na imagem para ampliá-la