As enquitréias são pequenos vermes de cor branca que constituem provavelmente uma das mais populares formas de alimento vivo criadas por aquaristas. Elas são altamente nutritivas e especialmente valiosas para colocar os peixes em boas condições alimentares antes da desova, ou para um crescimento rápido e sadio dos alevinos. A enquitréias não devem ser utilizadas como base para uma alimentação diária porque são mais ricas em gorduras sólidas que oleosas e os peixes não podem processar gorduras sólidas de modo eficaz. Entretanto, oferecidas duas ou três vezes por semana, elas darão aos seus peixes um reforço alimentar importantíssimo. O comportamento dos seus peixes mudarão visivelmente quando virem o movimento desordenado das enquitréias no aquário. O segredo para manter, com sucesso, uma boa cultura de enquitréias é entender suas necessidades particulares e supri-las. As informações a seguir devem guiá-lo na direção correta.
Baixe aqui o manual completo.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Manta Acrílica x Perlon
Vários aquaristas utilizam o perlon, comprado em loja de aquarismo com preços exorbitantes, ficam se perguntando se este material pode ser substituído por outro mais em conta.
Pois bem, para quem não sabe o material do perlon é o mesmo da manta acrílica utilizada em forros de casacos, e vendidos em lojas de tecidos.
Por que tanta diferença no preço? Pois bem o perlon é cortado de acordo com o tamanho dos filtros e já vem em embalagens individuais, tudo isso tem um custo. A manta acrílica comprada nas lojas de tecido são vendidas em metro. O aquarista pode muito bem utilizar a manta acrílica no lugar do perlon no seu filtro, por ser mais em conta você não terá necessidade de reutilizar, lavando em água corrente como fazemos com o perlon. Apenas faça um molde do tamanho a ser utilizado e corte.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Montando aquario plantado
Dicas de como montar um aquário plantado! realmente muito bom!
Rony Suzuky é um criador de aquários espetaculares em Londrina-Paraná tendo Ganhado vários prêmios de aquapaisagismo. Vários aquários produzidos por ele podem ser vistos na nossa galeria de plantados. Ele gentilmente nos cedeu um passo a passo em que mostra a montagem de um aquário de 60cm pelo seu método. Vejamos:
Aquário: 60x30x30cm
Substrato: Húmus de minhoca tratado, laterita, areia de construção peneirada
Filtragem: Nenhum! somente trocas de água de 40% dia sim dia não.
Iluminação: Metade de uma lâmpada fluorescente de 40w da Sylvania Branco Luminoso, de 6500K.
Plantas: Glossostigma elatinoides, Hemianthus micranthemoides, Alternanthera reineckii “Lilacina”, Anubias bartherii “nana”, Microsorium pteropus, Limnophila sessiliflora, Rotala rotundifolia, Didiplis diandra, Heteranthera zosterifolia, Ludwigia inclinata, Hygrophila polysperma “sunset”,Egeria cf. najas, Lilaeopsis brasiliensis
Peixes: 10 Otocinclus affinis, 06 Gymnocorymbus ternetzi
CO2: Difusor Caseiro distribuido por pedra porosa, retirada toda noite.
O aquário, não estranhem os riscos no vidro pois ele era bem antigo...
Húmus de minhoca tratado...
Húmus no aquário...
Espalhando o húmus com uma régua esquadro, ajuda bastante!
Laterita cascalho...
Laterita já espalhado no aquário...
Areia de construção peneirada já espalhada do aquário...
Troncos e pedras... essa eu considero a parte mais importante de um layout! às vezes eu perco horas para colocar um simples tronco ou conjunto de pedras
Eu coloco um pouquinho de água para facilitar o plantio de plantas baixas, eu acho melhor do que plantar sem água...
Glossostigma elatinoides, eu planto elas geralmente com dois nós, mas você pode tanto plantá-las de nó em nó, como com vários nós...
Com o uso de uma pinça, eu planto as Glossos uma a uma...
O aquário com as Glossos já plantadas...
Aqui estou plantando as Lilaeopsis brasiliensis...
Eu gosto de plantar as Lilaeopsis entre as pedras, acho que dá um visual bem legal...
O aquário com as Lilaeopsis e as Glossostigma...
Microsorium pteropus, você pode amarrar ela no tronco ou fixar entre os vãos do tronco (foi o que fiz nesse caso), se não for para colocar no tronco você pode prende-la numa pedra pequena e simplesmente colocar no local desejado, dessa forma não há necessidade de enterrar as raízes o que poderia prejudicar um pouco o desenvolvimento dela...
Anubias nana... nesse caso eu prendi ela em pedras pequenas, pra facilitar um pouco a colocação delas no aquário...
Colocando no aquário...
As Microsorium e as Anubias já colocadas...
As demais plantas que vou utilizar na montagem...
Eu encho o aquário um pouco mais para plantar as plantas mais alto... aqui já está plantado uma parte...
O aquário totalmente plantado...
Após o término do plantio, eu encho o aquário totalmente e retiro as folhas soltas com uma redinha...
O aquário terminado...
O aquário depois de um mes...
Dia de podar... dois meses depois, é claro que eu já havia feito umas podinhas antes desse dia, mas só de algumas plantas que estavam crescendo de forma desordenada! Na verdade, não se deve deixar chegar nesse ponto... o ideal seria fazer a poda antes...
Não fique com dó! Faça a poda! Eu procuro sempre podar na metade da planta, claro que depende de planta pra planta.
O aquário logo após a poda, fica assim mesmo... feio! mas é por pouco tempo...
O resultado da poda!
Já dá pra começar outro aquário...
O aquário com um mês após a poda...
Algumas observações a respeito desse passo a passo...
- Esse aquário ficou montado durante seis meses apenas... podia manter muito mais tempo, como qualquer outro aquário plantado!
- As Glossos não ficaram rentes ao chão, elas subiram um pouco, mas dava para deixa-las na frente do aqua tranquilamente...
- As plantas cresceram bem, mas se tivesse mais iluminação com certeza teria sido muito melhor... outra coisa, só fiz esse teste com pouca luz devido à altura do aquário que é bem baixo! se fosse aquário mais alto, essa iluminação provavelmente seria insuficiente...
- Os peixes não sentiram absolutamente nada com as trocas de água intercaladas.
- Provavelmente devido à falta de movimentação da água, volte e meia aparecia uma “nuvem” de infusórios na água, deixando a cor meio turva, mas localizada! ou seja só onde estava a nuvem de infusórios...
Rony Suzuky é um criador de aquários espetaculares em Londrina-Paraná tendo Ganhado vários prêmios de aquapaisagismo. Vários aquários produzidos por ele podem ser vistos na nossa galeria de plantados. Ele gentilmente nos cedeu um passo a passo em que mostra a montagem de um aquário de 60cm pelo seu método. Vejamos:
Aquário: 60x30x30cm
Substrato: Húmus de minhoca tratado, laterita, areia de construção peneirada
Filtragem: Nenhum! somente trocas de água de 40% dia sim dia não.
Iluminação: Metade de uma lâmpada fluorescente de 40w da Sylvania Branco Luminoso, de 6500K.
Plantas: Glossostigma elatinoides, Hemianthus micranthemoides, Alternanthera reineckii “Lilacina”, Anubias bartherii “nana”, Microsorium pteropus, Limnophila sessiliflora, Rotala rotundifolia, Didiplis diandra, Heteranthera zosterifolia, Ludwigia inclinata, Hygrophila polysperma “sunset”,Egeria cf. najas, Lilaeopsis brasiliensis
Peixes: 10 Otocinclus affinis, 06 Gymnocorymbus ternetzi
CO2: Difusor Caseiro distribuido por pedra porosa, retirada toda noite.
O aquário, não estranhem os riscos no vidro pois ele era bem antigo...
Húmus de minhoca tratado...
Húmus no aquário...
Espalhando o húmus com uma régua esquadro, ajuda bastante!
Laterita cascalho...
Laterita já espalhado no aquário...
Areia de construção peneirada já espalhada do aquário...
Troncos e pedras... essa eu considero a parte mais importante de um layout! às vezes eu perco horas para colocar um simples tronco ou conjunto de pedras
Eu coloco um pouquinho de água para facilitar o plantio de plantas baixas, eu acho melhor do que plantar sem água...
Glossostigma elatinoides, eu planto elas geralmente com dois nós, mas você pode tanto plantá-las de nó em nó, como com vários nós...
Com o uso de uma pinça, eu planto as Glossos uma a uma...
O aquário com as Glossos já plantadas...
Aqui estou plantando as Lilaeopsis brasiliensis...
Eu gosto de plantar as Lilaeopsis entre as pedras, acho que dá um visual bem legal...
O aquário com as Lilaeopsis e as Glossostigma...
Microsorium pteropus, você pode amarrar ela no tronco ou fixar entre os vãos do tronco (foi o que fiz nesse caso), se não for para colocar no tronco você pode prende-la numa pedra pequena e simplesmente colocar no local desejado, dessa forma não há necessidade de enterrar as raízes o que poderia prejudicar um pouco o desenvolvimento dela...
Anubias nana... nesse caso eu prendi ela em pedras pequenas, pra facilitar um pouco a colocação delas no aquário...
Colocando no aquário...
As Microsorium e as Anubias já colocadas...
As demais plantas que vou utilizar na montagem...
Eu encho o aquário um pouco mais para plantar as plantas mais alto... aqui já está plantado uma parte...
O aquário totalmente plantado...
Após o término do plantio, eu encho o aquário totalmente e retiro as folhas soltas com uma redinha...
O aquário terminado...
O aquário depois de um mes...
Dia de podar... dois meses depois, é claro que eu já havia feito umas podinhas antes desse dia, mas só de algumas plantas que estavam crescendo de forma desordenada! Na verdade, não se deve deixar chegar nesse ponto... o ideal seria fazer a poda antes...
Não fique com dó! Faça a poda! Eu procuro sempre podar na metade da planta, claro que depende de planta pra planta.
O aquário logo após a poda, fica assim mesmo... feio! mas é por pouco tempo...
O resultado da poda!
Já dá pra começar outro aquário...
O aquário com um mês após a poda...
Algumas observações a respeito desse passo a passo...
- Esse aquário ficou montado durante seis meses apenas... podia manter muito mais tempo, como qualquer outro aquário plantado!
- As Glossos não ficaram rentes ao chão, elas subiram um pouco, mas dava para deixa-las na frente do aqua tranquilamente...
- As plantas cresceram bem, mas se tivesse mais iluminação com certeza teria sido muito melhor... outra coisa, só fiz esse teste com pouca luz devido à altura do aquário que é bem baixo! se fosse aquário mais alto, essa iluminação provavelmente seria insuficiente...
- Os peixes não sentiram absolutamente nada com as trocas de água intercaladas.
- Provavelmente devido à falta de movimentação da água, volte e meia aparecia uma “nuvem” de infusórios na água, deixando a cor meio turva, mas localizada! ou seja só onde estava a nuvem de infusórios...
Uma ideia de Layout para Aquario plantado
Este nano:12 litros
Ao longo dos últimos anos os nano aquários tornaram-se muito popular.
Em parte porque eles se encaixam bem no modo de vida das famílias modernas e também porque o uso de diferentes musgos e camarões são uma tendência crescente.
Este layout é mais avançado e requer boa luz e CO2. Três plantas de primeiro plano têm sido utilizados para esse layout. Todos com formas de folhas diferentes.
Hemianthus com ele é milímetro de tamanho pequenas folhas que capturam minúsculas bolhas de oxigênio.
Staurogyne com folhas um pouco maior e um crescimento rastejante.
Pogostemon de forma densa, folhas encaracolado.
Atrás do solo pedregoso uma Heteranthera contribuir com plumpness e vigor.
Muitas plantas são adequadas para os aquários nano e, especialmente, os musgos são populares!
A maioria dos tipos de plantas são adequadas, mas a freqüência de corte é uma necessidade, pelo rápido crescimento das plantas.
Siga a legenda
A)Staurogyne repens B)Pogostemon helferi C)Hemianthus callitrichoides ''Cuba''
D)Heteranthera zosterifolia
Fonte:http://www.tropica.com/layouts/red-plant-category/nano-aquarium-(12l)/description.aspx
Ao longo dos últimos anos os nano aquários tornaram-se muito popular.
Em parte porque eles se encaixam bem no modo de vida das famílias modernas e também porque o uso de diferentes musgos e camarões são uma tendência crescente.
Este layout é mais avançado e requer boa luz e CO2. Três plantas de primeiro plano têm sido utilizados para esse layout. Todos com formas de folhas diferentes.
Hemianthus com ele é milímetro de tamanho pequenas folhas que capturam minúsculas bolhas de oxigênio.
Staurogyne com folhas um pouco maior e um crescimento rastejante.
Pogostemon de forma densa, folhas encaracolado.
Atrás do solo pedregoso uma Heteranthera contribuir com plumpness e vigor.
Muitas plantas são adequadas para os aquários nano e, especialmente, os musgos são populares!
A maioria dos tipos de plantas são adequadas, mas a freqüência de corte é uma necessidade, pelo rápido crescimento das plantas.
Siga a legenda
A)Staurogyne repens B)Pogostemon helferi C)Hemianthus callitrichoides ''Cuba''
D)Heteranthera zosterifolia
Fonte:http://www.tropica.com/layouts/red-plant-category/nano-aquarium-(12l)/description.aspx
Top 5 Plantas Carpete
Iniciando um novo tanque e ainda se perguntando o que as plantas de tapete de primeiro plano para usar? Esta lista irá mostrar-lhe cinco das plantas de primeiro plano do tapete que são comumente usados em um paisagismo para criar um cenário deslumbrante subaquática.
1. Hemianthus Callitrichoides
Hemianthus Callitrichoides, ou HC para breve, é provavelmente a usina menor aquário que está atualmente disponível comercialmente. HC é comumente vendido como "lágrimas de bebê anão". Uma vez que esta planta originária de Cuba, HC é muitas vezes referida como "Cuba" Hemianthus. Esta planta é classificada como uma planta de caule e se propaga através de corredores e estacas. A altura máxima da planta geralmente sob três centímetros dadas as condições adequadas de cultivo.
2. Glossostigma Elatinoides
Glossostigma Elatinoides é uma planta nativa do pântano para a Austrália. Sob iluminação de alta, essa planta cria um belo crescimento baixo, de dois lóbulos folhas por nó. A fim de criar um tapete plano de baixa altitude, glosso precisa de cerca de 2-4 watts por galão ou 0,9-1 watts por litro. A falta de iluminar adequadamente glosso fará com que esta planta para crescer mais alto em vez de para os lados, e, eventualmente, a planta vai se desintegrar. Dadas as condições adequadas de cultivo, a planta irá abranger um primeiro plano do aquário relativamente mais rápido do que qualquer planta carpetting outro. A altura máxima da planta é de 2 cm -4.
3. Eleocharis Acicularis
Eleocharis acicularis, ou curto, pode ser encontrado em todo o mundo. Como todas as gramíneas, esta planta não é difícil de propagar e crescer. Hairgrass precisa de uma condição de luz alta para prosperar. Fornecer essa planta com água corrente suficiente para evitar algas barba preta crescendo neles. Hairgrass propaga através de corredores e mudas quando cultivadas fora da água. A fim de diferenciar entre hairgrass emerso e submerso é observando vagens de sementes na ponta das folhas. As vagens só crescem em ambientes terrestres. A altura máxima desta planta é de cerca de 7-8 cm.
4. Echinodorus Tenellus
Echinodorus tenellus é comumente chamado de "espada cadeia pigmeu". Esta planta também cresce através de corredores. Tenellus originados da América do Sul. Para crescer adequadamente, esta planta precisa de um meio para iluminação de alta, ou seja, entre 0,8-1 watts por litro. Alguns aquascapers geralmente se entrelaçam esta planta com glosso ou HC para dar um belo sotaque para o paisagismo. Tenellus pode atingir uma altura de 7 cm. Em comparação com as plantas carpetting outros, taxa tenellus 'crescimento é relativamente lenta, mesmo em condições de iluminação elevada.
5. Marsilea hirsuta
Marsilea hirsuta originado de pântanos australianos. Propagação desta planta é através de corredores. Esta planta apresenta forma submerso e emerso diferente. No estado emerso, esta planta dá para fora de quatro lóbulos folhas. No estado submerso, no entanto, parece semelhante a Marsilea Elatinoides Glossostigma, mas com apenas um lobed folhas por nó. Aquascapers que desejam ter um aquário manejável deve ir com Marsilea, como a taxa de crescimento da espécie é relativamente lenta. Contrariamente à crença de que as plantas de tapete em primeiro plano deve ser plantas de caule, Marsilea hirsuta prova em contrário, uma vez que é classificado como um feto.
1. Hemianthus Callitrichoides
Hemianthus Callitrichoides, ou HC para breve, é provavelmente a usina menor aquário que está atualmente disponível comercialmente. HC é comumente vendido como "lágrimas de bebê anão". Uma vez que esta planta originária de Cuba, HC é muitas vezes referida como "Cuba" Hemianthus. Esta planta é classificada como uma planta de caule e se propaga através de corredores e estacas. A altura máxima da planta geralmente sob três centímetros dadas as condições adequadas de cultivo.
2. Glossostigma Elatinoides
Glossostigma Elatinoides é uma planta nativa do pântano para a Austrália. Sob iluminação de alta, essa planta cria um belo crescimento baixo, de dois lóbulos folhas por nó. A fim de criar um tapete plano de baixa altitude, glosso precisa de cerca de 2-4 watts por galão ou 0,9-1 watts por litro. A falta de iluminar adequadamente glosso fará com que esta planta para crescer mais alto em vez de para os lados, e, eventualmente, a planta vai se desintegrar. Dadas as condições adequadas de cultivo, a planta irá abranger um primeiro plano do aquário relativamente mais rápido do que qualquer planta carpetting outro. A altura máxima da planta é de 2 cm -4.
3. Eleocharis Acicularis
Eleocharis acicularis, ou curto, pode ser encontrado em todo o mundo. Como todas as gramíneas, esta planta não é difícil de propagar e crescer. Hairgrass precisa de uma condição de luz alta para prosperar. Fornecer essa planta com água corrente suficiente para evitar algas barba preta crescendo neles. Hairgrass propaga através de corredores e mudas quando cultivadas fora da água. A fim de diferenciar entre hairgrass emerso e submerso é observando vagens de sementes na ponta das folhas. As vagens só crescem em ambientes terrestres. A altura máxima desta planta é de cerca de 7-8 cm.
4. Echinodorus Tenellus
Echinodorus tenellus é comumente chamado de "espada cadeia pigmeu". Esta planta também cresce através de corredores. Tenellus originados da América do Sul. Para crescer adequadamente, esta planta precisa de um meio para iluminação de alta, ou seja, entre 0,8-1 watts por litro. Alguns aquascapers geralmente se entrelaçam esta planta com glosso ou HC para dar um belo sotaque para o paisagismo. Tenellus pode atingir uma altura de 7 cm. Em comparação com as plantas carpetting outros, taxa tenellus 'crescimento é relativamente lenta, mesmo em condições de iluminação elevada.
5. Marsilea hirsuta
Marsilea hirsuta originado de pântanos australianos. Propagação desta planta é através de corredores. Esta planta apresenta forma submerso e emerso diferente. No estado emerso, esta planta dá para fora de quatro lóbulos folhas. No estado submerso, no entanto, parece semelhante a Marsilea Elatinoides Glossostigma, mas com apenas um lobed folhas por nó. Aquascapers que desejam ter um aquário manejável deve ir com Marsilea, como a taxa de crescimento da espécie é relativamente lenta. Contrariamente à crença de que as plantas de tapete em primeiro plano deve ser plantas de caule, Marsilea hirsuta prova em contrário, uma vez que é classificado como um feto.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Desequilíbrio Biológico - Diagnóstico e Solução
Muitos aquários novos ou já com algum tempo de montagem, desequilibram biologicamente, isto pode ocorrer por várias razões, como excesso de alimentação e habitantes ou mortes, falta de oxigenação e manutenção inadequada.
Num aquário equilibrado, bactérias vivas convertem os dejetos orgânicos, detritos e outras substâncias, derivados do metabolismo orgânico, em amônia (NH3) ou em amônio (NH4) (dependendo do pH), depois em nitrito (NO2) e daí em nitrato (NO3). Amônia ou amônio e nitrito são altamente tóxicos para os peixes, podendo em altas concentrações matar os peixes por asfixia. O nitrato é tóxico quando acumulado por muito tempo (aquários sem trocas parciais de água).
Para manter baixos os níveis desses elementos tóxicos, precisamos ter um bom sistema de filtragem (mecânica, químico e biológico, nessa ordem), fazer trocas parciais periódicas (entre 15 e 30 dias, dependendo do aquário), limpar ou trocar os elementos filtrantes regularmente e testar os parâmetros da água periodicamente (pH, amônia e nitrito).
Para aqueles que não estão podendo fazer a manutenção adequada podem usar o Tetra EasyBalance, pois quando utilizado semanalmente os fosfatos e nitratos acumulados pelo próprio aquário ficam neutralizados, além de estabilizar o pH. Outro produto que pode ser utilizado para diminuir o dejeto orgânico num aquário é o Sera TurboClear e/ou o Seachem Purigen.
No caso de ocorrer algum desequilíbrio ou até mesmo se algum peixe adoecer, não utilize nenhum tipo de medicamento, sem antes verificar os parâmetros de temperatura, pH, NH3/NH4 e NO2. Se for necessário para corrigir o pH utilize um corretivo de pH (acidificante ou alcalinizante) e então um tamponador.
Uma água com turbidez esbranquiçada é sinal que provavelmente existe amônia na água do aquário e se tiver muitas bolhas na superfície pode ser nitrito, porém o correto e mais preciso é fazer os testes dos respectivos parâmetros.
Para diminuir os níveis de amônia e nitrito, você precisa fazer uma troca parcial de ao menos 30% do volume do aquário com o uso de um sifão (sempre com a temperatura e o pH parecidos com a do aquário e utilizando um condicionante de água como o Tetra AquaSafe para neutralizar cloro e metais pesados, além de proteger a mucosa dos peixes), adicionar um neutralizador de amônia como o Sera Toxivec ou o Tetra AmmoniaDetox, depois bactéria viva como o Seachem Stability ou Sera Nitrivec e ainda para prevenir aumento de amônia novamente uma resina removedora de amônia chamada Ammo-Chips. Utilizando esse procedimento ajudará a estabilizar o aquário novamente.
Novos testes e trocas parciais podem ser feitos, se necessário, num período de 3 (três) a 7 (sete) dias.
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
Num aquário equilibrado, bactérias vivas convertem os dejetos orgânicos, detritos e outras substâncias, derivados do metabolismo orgânico, em amônia (NH3) ou em amônio (NH4) (dependendo do pH), depois em nitrito (NO2) e daí em nitrato (NO3). Amônia ou amônio e nitrito são altamente tóxicos para os peixes, podendo em altas concentrações matar os peixes por asfixia. O nitrato é tóxico quando acumulado por muito tempo (aquários sem trocas parciais de água).
Para manter baixos os níveis desses elementos tóxicos, precisamos ter um bom sistema de filtragem (mecânica, químico e biológico, nessa ordem), fazer trocas parciais periódicas (entre 15 e 30 dias, dependendo do aquário), limpar ou trocar os elementos filtrantes regularmente e testar os parâmetros da água periodicamente (pH, amônia e nitrito).
Para aqueles que não estão podendo fazer a manutenção adequada podem usar o Tetra EasyBalance, pois quando utilizado semanalmente os fosfatos e nitratos acumulados pelo próprio aquário ficam neutralizados, além de estabilizar o pH. Outro produto que pode ser utilizado para diminuir o dejeto orgânico num aquário é o Sera TurboClear e/ou o Seachem Purigen.
No caso de ocorrer algum desequilíbrio ou até mesmo se algum peixe adoecer, não utilize nenhum tipo de medicamento, sem antes verificar os parâmetros de temperatura, pH, NH3/NH4 e NO2. Se for necessário para corrigir o pH utilize um corretivo de pH (acidificante ou alcalinizante) e então um tamponador.
Uma água com turbidez esbranquiçada é sinal que provavelmente existe amônia na água do aquário e se tiver muitas bolhas na superfície pode ser nitrito, porém o correto e mais preciso é fazer os testes dos respectivos parâmetros.
Para diminuir os níveis de amônia e nitrito, você precisa fazer uma troca parcial de ao menos 30% do volume do aquário com o uso de um sifão (sempre com a temperatura e o pH parecidos com a do aquário e utilizando um condicionante de água como o Tetra AquaSafe para neutralizar cloro e metais pesados, além de proteger a mucosa dos peixes), adicionar um neutralizador de amônia como o Sera Toxivec ou o Tetra AmmoniaDetox, depois bactéria viva como o Seachem Stability ou Sera Nitrivec e ainda para prevenir aumento de amônia novamente uma resina removedora de amônia chamada Ammo-Chips. Utilizando esse procedimento ajudará a estabilizar o aquário novamente.
Novos testes e trocas parciais podem ser feitos, se necessário, num período de 3 (três) a 7 (sete) dias.
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
Tamponador Ácido e Alcalino caseiro!
RECEITA DE TAMPÃO ALCALINO:
1) Dissolva a maior quantidade possível de bicarbonato de sódio (comprado em farmácias) em água e guarde esta solução saturada para ser usada em cada TPA. Uma ou duas colheres de sopa desta solução poderá ser usada na água de TPA para garantir um pH estável, de 7,0 para cima. Quanto mais bicarbonato for colocado, mais alcalina a água ficará. O dia-a-dia lhe dirá a quantidade ideal a ser usada.
2) Dentro de seu filtro, coloque um pouco de Aragonita, Calcita ou Dolomita dentro de um pequeno sachê. Essas pedras, à base de CaCO3, formarão o tampão com o bicarbonato de sódio, garantindo a estabilidade do pH.
RECEITA DE TAMPÃO ÁCIDO:
Compre na farmácia ou em loja de produtos químicos o fosfato monoácido e o fosfato diácido de sódio e misture-os nas quantidades desejadas para atingir o pH da tabela abaixo:
Feita a mistura das substâncias, coloque 1g da mistura para cada 50 litros de água em seu aquário para manter o pH estável naquele valor da tabela.
Exemplo: digamos que deseje manter o pH de seu aquário estável em 6,6. Nesse caso então misture 40% em peso de fosfato monoácido com 60% de fosfato diácido de sódio - algo como 40g do primeiro com 60g do segundo. Guarde os 100g obtidos para usar nas TPAs.
Fonte das informações: Marcos Mataratzis
http://vitoriareef.com.br/forum/viewtopic.php?p=28632#28632
1) Dissolva a maior quantidade possível de bicarbonato de sódio (comprado em farmácias) em água e guarde esta solução saturada para ser usada em cada TPA. Uma ou duas colheres de sopa desta solução poderá ser usada na água de TPA para garantir um pH estável, de 7,0 para cima. Quanto mais bicarbonato for colocado, mais alcalina a água ficará. O dia-a-dia lhe dirá a quantidade ideal a ser usada.
2) Dentro de seu filtro, coloque um pouco de Aragonita, Calcita ou Dolomita dentro de um pequeno sachê. Essas pedras, à base de CaCO3, formarão o tampão com o bicarbonato de sódio, garantindo a estabilidade do pH.
RECEITA DE TAMPÃO ÁCIDO:
Compre na farmácia ou em loja de produtos químicos o fosfato monoácido e o fosfato diácido de sódio e misture-os nas quantidades desejadas para atingir o pH da tabela abaixo:
Feita a mistura das substâncias, coloque 1g da mistura para cada 50 litros de água em seu aquário para manter o pH estável naquele valor da tabela.
Exemplo: digamos que deseje manter o pH de seu aquário estável em 6,6. Nesse caso então misture 40% em peso de fosfato monoácido com 60% de fosfato diácido de sódio - algo como 40g do primeiro com 60g do segundo. Guarde os 100g obtidos para usar nas TPAs.
Fonte das informações: Marcos Mataratzis
http://vitoriareef.com.br/forum/viewtopic.php?p=28632#28632
Areia de Filtro de Piscina: cuidados no manuseio
Primeiramente eu gostaria de dizer que não estou querendo causar pânico, apenas conscientizar a todos que como qualquer outra substância existe um risco relacionado ao manuseio inadequado da areia de filtro de piscina.
A areia de filtro de piscina começou a ser utilizada em aquários por volta de meados da década de 90, seu uso surgiu da necessidade de uma camada de areia que fosse não só eficiente como substrato para fixação das plantas, mas também como barreira ou camada isolante de forma que os componentes do substrato não fosse tão facilmente dispersados para coluna d'água, um dos pontos negativos do cascalho de rio ou areia grossa que eram usados até então.
Essa areia se constitui basicamente de grãos de cristais de quartzo com tamanhos que podem varias de alguns mícrons até 3 ou 4mm, dependo da granulometria comercializada. O quartzo tem como vantagem a aparência homogenia, a variação de cor e principalmente sua neutralidade, uma vez que o cristal não reage dentro do aquário alterando parâmetros da água, além da facilidade de achar e o preço relativamente acessível. Dai o produto ter se popularizado rapidamente. Cristais de quartzo são nada mais que sílica em seu formato cristalizado, um dos itens mais abundantes na formação do solo.
Agora vem a parte não muito legal dos cristais de sílica, o pó aspirável, ou seja, aquela poeira muito fina que se forma quando a sílica cristalizada sofre algum tipo de abrasão, quando inalada se deposita nos pulmões e pode acarretar problemas sérios para saúde, os quadros mais graves podem chegar a silicose até ao câncer de pulmão.
Santo Deus! Vou esvaziar meu aquário agora!!!
Não, faça melhor, mude de planeta que é mais efetivo.
Como vimos lá no começo do texto a sílica é um dos componentes mais comuns da crosta terrestre, não é a areia que está lá quietinha no fundo do seu aquário que vai te fazer qualquer mal, é o pó de sílica cristalizada muito fino que ao ser inalado poderá causar problemas de saúde, isso não inclui o seu aquário entre os fatores de risco. Não saber como manusear corretamente essa areia é que poderá eventualmente te levar a ter problemas. As pessoas que estão mais expostas ao riscos da inalação de sílica cristalizada são aquelas que trabalham com cortes, polimento ou qualquer outra atividade que envolva abrasão e consequente formação de pó. No entanto é bom adotar algumas medidas de segurança que são válidas para qualquer tipo de pó que você eventualmente tenha que manusear:
Ao abrir uma embalagem que contenha pó esteja em local aberto, arejado, use uma máscara dessas comuns em tempos de epidemia;
Nunca, jamais, aproxime o nariz de um recipiente com qualquer substância em pó, a menos que você saiba exatamente o que é e esteja consciente dos riscos que ela pode acarretar.
Falando especificamente da areia: Da embalagem para água, faça isso imediatamente para que o pó que sempre vai existir dento do pacote seja lavado e assim não haja possibilidade dele entrar em suspensão no ar que você vai respirar;
Mantenha a embalagem bem fechada, se possível lacrada, e guardada em local adequado longe do alcance de crianças e animais.
A areia de quartzo sempre terá pó em sua embalagem, o atrito dos grãos entre si está constantemente desgastando-os, por isso eles parecem polidos e arredondados e sempre estão cobertos de uma fina camada de pó, a água age como um lubrificante diminuindo o atrito e fazendo com que o pó decante com o tempo.
Olha, eu fiquei com medo, ainda não estou seguro se quero continuar usando.
Aqui precisamos ter um pouco de ponderação, estamos constantemente exposto a uma gama incrível de substâncias químicas presentes em nosso ambiente comum, algumas que nem sonhamos estão sendo o tempo todo inaladas, você já pensou o tanto de farinha de trigo que sua mãe inala quando vai fazer um bolo? Ou a quantidade de pó que seus fertilizantes caseiros liberam quando você está displicentemente separando medidas para misturar soluções para o aquário ou mesmo adubar o jardim? Sabe aquele saco de pigmento que você precisou misturar no final de semana para terminar de pintar a parede da sua casa? Todas estas atividades corriqueiras envolvem algum tipo de risco, cabe a cada um de nós ter uma conduta adequada no seu manuseio, faz tempo que não vejo ninguém morrer por que aspirou sabão em pó, por exemplo, se é que isso é possível, mas é melhor não duvidar, vai que alguém encare como desafio. Mas enfim, o risco existe, mas os cuidados no manuseio irão minimizar ou anular este risco, só depende de você.
Fonte: blog xylema
A areia de filtro de piscina começou a ser utilizada em aquários por volta de meados da década de 90, seu uso surgiu da necessidade de uma camada de areia que fosse não só eficiente como substrato para fixação das plantas, mas também como barreira ou camada isolante de forma que os componentes do substrato não fosse tão facilmente dispersados para coluna d'água, um dos pontos negativos do cascalho de rio ou areia grossa que eram usados até então.
Essa areia se constitui basicamente de grãos de cristais de quartzo com tamanhos que podem varias de alguns mícrons até 3 ou 4mm, dependo da granulometria comercializada. O quartzo tem como vantagem a aparência homogenia, a variação de cor e principalmente sua neutralidade, uma vez que o cristal não reage dentro do aquário alterando parâmetros da água, além da facilidade de achar e o preço relativamente acessível. Dai o produto ter se popularizado rapidamente. Cristais de quartzo são nada mais que sílica em seu formato cristalizado, um dos itens mais abundantes na formação do solo.
Agora vem a parte não muito legal dos cristais de sílica, o pó aspirável, ou seja, aquela poeira muito fina que se forma quando a sílica cristalizada sofre algum tipo de abrasão, quando inalada se deposita nos pulmões e pode acarretar problemas sérios para saúde, os quadros mais graves podem chegar a silicose até ao câncer de pulmão.
Santo Deus! Vou esvaziar meu aquário agora!!!
Não, faça melhor, mude de planeta que é mais efetivo.
Como vimos lá no começo do texto a sílica é um dos componentes mais comuns da crosta terrestre, não é a areia que está lá quietinha no fundo do seu aquário que vai te fazer qualquer mal, é o pó de sílica cristalizada muito fino que ao ser inalado poderá causar problemas de saúde, isso não inclui o seu aquário entre os fatores de risco. Não saber como manusear corretamente essa areia é que poderá eventualmente te levar a ter problemas. As pessoas que estão mais expostas ao riscos da inalação de sílica cristalizada são aquelas que trabalham com cortes, polimento ou qualquer outra atividade que envolva abrasão e consequente formação de pó. No entanto é bom adotar algumas medidas de segurança que são válidas para qualquer tipo de pó que você eventualmente tenha que manusear:
Ao abrir uma embalagem que contenha pó esteja em local aberto, arejado, use uma máscara dessas comuns em tempos de epidemia;
Nunca, jamais, aproxime o nariz de um recipiente com qualquer substância em pó, a menos que você saiba exatamente o que é e esteja consciente dos riscos que ela pode acarretar.
Falando especificamente da areia: Da embalagem para água, faça isso imediatamente para que o pó que sempre vai existir dento do pacote seja lavado e assim não haja possibilidade dele entrar em suspensão no ar que você vai respirar;
Mantenha a embalagem bem fechada, se possível lacrada, e guardada em local adequado longe do alcance de crianças e animais.
A areia de quartzo sempre terá pó em sua embalagem, o atrito dos grãos entre si está constantemente desgastando-os, por isso eles parecem polidos e arredondados e sempre estão cobertos de uma fina camada de pó, a água age como um lubrificante diminuindo o atrito e fazendo com que o pó decante com o tempo.
Olha, eu fiquei com medo, ainda não estou seguro se quero continuar usando.
Aqui precisamos ter um pouco de ponderação, estamos constantemente exposto a uma gama incrível de substâncias químicas presentes em nosso ambiente comum, algumas que nem sonhamos estão sendo o tempo todo inaladas, você já pensou o tanto de farinha de trigo que sua mãe inala quando vai fazer um bolo? Ou a quantidade de pó que seus fertilizantes caseiros liberam quando você está displicentemente separando medidas para misturar soluções para o aquário ou mesmo adubar o jardim? Sabe aquele saco de pigmento que você precisou misturar no final de semana para terminar de pintar a parede da sua casa? Todas estas atividades corriqueiras envolvem algum tipo de risco, cabe a cada um de nós ter uma conduta adequada no seu manuseio, faz tempo que não vejo ninguém morrer por que aspirou sabão em pó, por exemplo, se é que isso é possível, mas é melhor não duvidar, vai que alguém encare como desafio. Mas enfim, o risco existe, mas os cuidados no manuseio irão minimizar ou anular este risco, só depende de você.
Fonte: blog xylema
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Alcalinizante Caseiro
Vejam abaixo uma receita caseira de alcalinizante para água de aquários. Mais uma excelente dica do tipo "Faça Você Mesmo" ou simplesmente FVM!
Fórmula (solução a 2%):
2 g de bicarbonato de sódio.
100 ml de água.
Dosagem:
1 ml (+/- 20 gotas) por litro de água eleva o pH em 0,2 pontos.
Exemplo de Uso:
1 ml de solução a 2% de bicarbonato de sódio em 1 litro de água eleva o pH de 6,8 a 7,0.
Observação:
A receita é proveniente da obra "A Vida no Aquário" do professor Gastão Botelho e Nilson Araújo.
Fórmula (solução a 2%):
2 g de bicarbonato de sódio.
100 ml de água.
Dosagem:
1 ml (+/- 20 gotas) por litro de água eleva o pH em 0,2 pontos.
Exemplo de Uso:
1 ml de solução a 2% de bicarbonato de sódio em 1 litro de água eleva o pH de 6,8 a 7,0.
Observação:
A receita é proveniente da obra "A Vida no Aquário" do professor Gastão Botelho e Nilson Araújo.
Anti-Cloro Caseiro
Seguindo a série de dicas "Faça Você Mesmo", segue agora a receita para anti-cloro caseiro.
Fórmula (solução a 10%):
100 g de hipossulfito de sódio
1 litro de sem cloro. De preferência filtrada
Preparo:
Coloca-se 100 g de hipossulfito de sódio em uma garrafa com 1 litro água. Misturar bem.
Importante:
Guardar longe da luz, local fresco e longe das crianças. De preferência em uma garrafa escura. Tudo isso é muito importante, para o anti-cloro não perder a sua eficiência.
Dosagem:
Adicionar uma gota por litro de água com cloro do aquário. Em poucos segundos o cloro está eliminado.
Eficiência:
Sua diluição está a 10%, neutraliza no mesmo instante. Já os anticloro convencionais, comprado nas lojas sua diluição esta a 2%, não eliminando o cloro na hora.
O Hipossulfito de Sódio
Fórmula (solução a 10%):
100 g de hipossulfito de sódio
1 litro de sem cloro. De preferência filtrada
Preparo:
Coloca-se 100 g de hipossulfito de sódio em uma garrafa com 1 litro água. Misturar bem.
Importante:
Guardar longe da luz, local fresco e longe das crianças. De preferência em uma garrafa escura. Tudo isso é muito importante, para o anti-cloro não perder a sua eficiência.
Dosagem:
Adicionar uma gota por litro de água com cloro do aquário. Em poucos segundos o cloro está eliminado.
Eficiência:
Sua diluição está a 10%, neutraliza no mesmo instante. Já os anticloro convencionais, comprado nas lojas sua diluição esta a 2%, não eliminando o cloro na hora.
O Hipossulfito de Sódio
Filtro Ultravioleta – Função e Uso
Este artigo tem por finalidade prover um melhor entendimento dos equipamentos com lâmpadas ultravioletas, esclarecer dúvidas e melhorar o desempenho, mostrando alguns pequenos detalhes que influenciam para a longevidade do produto.
Principal função.
Os raios UV’s tem diversas finalidades, no aquarismo seu uso auxilia muito a vida dos aquaristas:
no controle de algas. Esses raios exterminam as algas unicelulares (aquelas que deixam o aquário ou lago com a água verde) quando ainda são esporos, ou seja, quando estão em fase de reprodução;
no controle de outros microorganismos. Os raios UV’s são utilizados também para controle de agentes patogênicos como alguns protozoários pois tem efeito bacteriostático. Por que não bactericida? a filtragem por UV não extermina todas as bactérias, se não também não haveria vida no aquário, ela apenas controla o crescimento em excesso, eliminando as que ficam em suspensão na água que conseqüentemente irão através da bomba passar pela lâmpada. No aquário a quantidade de bactérias em suspensão é muito maior que a do ambiente natural, isso ocorre pois, nos sistemas fechados como tanques e aquários a renovação de água é menor e a poluição é maior. Devido a grande oferta de alimento (matéria orgânica), e o conseqüente aumento do consumo de oxigênio (pelo crescimento excessivo das bactérias) os outros seres vivos do seu sistema (peixes) irão sofrer em um ambiente pobre em O2 pois irá acontecer uma competição por este elemento vital aos seres vivos.
O ultravioleta quanto à lâmpada.
Existem três tipos de lâmpadas mais usadas nesses equipamentos:
as conhecidas lâmpadas fluorescentes comuns T10 e T8, foram as primeiras utilizadas no mercado, mas logo foram substituídas pelas lâmpadas fluorescentes compactas de melhor tecnologia;
as PL’s ou lâmpadas compactas são usadas até hoje em grande parte dos equipamentos por sua elevada eficiência, mais ainda não era o que havia de melhor para essa finalidade no mercado aquarístico; (modelos da TetraPond e Azoo)
mais modernas que as PL’s as lâmpadas com tecnologia T5 já existiam a mais ou menos 10 anos nos EUA mas só agora começaram a ser popularizadas e comercializadas no Brasil em grande escala. Aliando tecnologia e design (as T5 são lâmpadas mais finas e compridas) são a solução perfeita para o uso em sistemas ultravioleta. (modelos da Boyu e Laguna)
O ultravioleta quanto a luva de quartzo.
Muitas pessoas compram ultravioletas que deixam a lâmpada em contato direto com a água, achando que o único papel dessa peça é a proteção da lâmpada, para não sujar, quebrar etc. Mas a verdade não é essa, a luva é muito importante no sistema pois permite que a lâmpada esquente (trabalhe na temperatura ideal) e atinja o seu máximo de intensidade.
Ex.: quando ligamos certos tipos de lâmpadas elas demoram um tempinho para atingir a temperatura ideal que irá produzir a máxima intensidade de luz, isso também acontece com a lâmpada UV. Quando ela está em contato direto com a água, a mesma não permite que a temperatura da lâmpada aumente diminuindo sua capacidade de esterilização (dependendo da lâmpada em até 50%).
Como o vidro é um material impermeável a raios UV, o material mais usado para tal finalidade é o quartzo.
Os raios UV atravessam esse material com grande facilidade por isso é muito importante atestarmos que o ultravioleta que iremos comprar tem a luva feita de quartzo.
De nada adiantará, economizar na compra de uma luva e tê-la simplesmente para manter a temperatura da lâmpada se os raios UV’s não conseguirem atingirem o seu alvo, ou seja, os esporos de algas ou agentes patogênicos que queremos eliminar da água.
O ultravioleta quanto ao invólucro.
Devemos levar em consideração o comprimento, a espessura e o vortex.
Quanto maior for o comprimento do invólucro maior será o tamanho da lâmpada, e isso é muito bom, principalmente se ela for T5, neste caso existe um maior tempo de exposição da água a ser tratada pelos raios ultravioletas.
A espessura do aparelho, ou seja, a distância entre a água e a lâmpada também é um fator importante pois a capacidade de penetração dos raios UV é baixa, só sendo efetiva muito próxima à fonte de luz.
Todos nós algum dia de nossas vidas já paramos para observar esse detalhe, que relataremos trata-se de uma coisa corriqueira mas que poderá ajudá-lo a obter ainda mais eficiência no seu filtro UV.
Quando abrimos a torneira de nossa casa e a água cai, ela desce pelo encanamento em círculos (espiral), isso é um fenômeno físico devido ao movimento terrestre, aqui no Brasil como estamos abaixo da linha do Equador o caminho que a água faz é no sentido horário.
Em alguns UV’s profissionais vendidos no mercado esse princípio é usado como aliado para aumentar a eficácia do produto (vortex) (modelos da Boyu, TetraPond, Azoo e Laguna).
Se a água passar pela lâmpada em círculos ela estará mais vezes em contato com os raios UV’s. Para dar uma “mãozinha” a esse fenômeno natural incline o aparelho levemente permitindo que a água entre e forme o vortex.
Sabendo desses aspectos é possível aumentar e muito a durabilidade e eficácia do produto, só temos que lembrar também que os raios UV, devem ser usados para acabar com as algas e bactérias, ajudando a manter a água do aquário cristalina e não acabar com a sujeira do nosso aquário.
Utilize sempre em conjunto com ao menos uma filtragem mecânica.
Não podemos depender do uso exclusivo da lâmpada para resolvermos todos os problemas, é preciso ter um sistema de filtragem compatível com a necessidade do aquário ou lago, levando em conta a biomassa (quantidade de animais vivos no sistema) e o volume do mesmo.
Principalmente em um lago, onde a quantidade de água é muito grande e os peixes como as carpas (animais de grande porte) excretam mais aumentando o crescimento das algas e bactérias.
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
Principal função.
Os raios UV’s tem diversas finalidades, no aquarismo seu uso auxilia muito a vida dos aquaristas:
no controle de algas. Esses raios exterminam as algas unicelulares (aquelas que deixam o aquário ou lago com a água verde) quando ainda são esporos, ou seja, quando estão em fase de reprodução;
no controle de outros microorganismos. Os raios UV’s são utilizados também para controle de agentes patogênicos como alguns protozoários pois tem efeito bacteriostático. Por que não bactericida? a filtragem por UV não extermina todas as bactérias, se não também não haveria vida no aquário, ela apenas controla o crescimento em excesso, eliminando as que ficam em suspensão na água que conseqüentemente irão através da bomba passar pela lâmpada. No aquário a quantidade de bactérias em suspensão é muito maior que a do ambiente natural, isso ocorre pois, nos sistemas fechados como tanques e aquários a renovação de água é menor e a poluição é maior. Devido a grande oferta de alimento (matéria orgânica), e o conseqüente aumento do consumo de oxigênio (pelo crescimento excessivo das bactérias) os outros seres vivos do seu sistema (peixes) irão sofrer em um ambiente pobre em O2 pois irá acontecer uma competição por este elemento vital aos seres vivos.
O ultravioleta quanto à lâmpada.
Existem três tipos de lâmpadas mais usadas nesses equipamentos:
as conhecidas lâmpadas fluorescentes comuns T10 e T8, foram as primeiras utilizadas no mercado, mas logo foram substituídas pelas lâmpadas fluorescentes compactas de melhor tecnologia;
as PL’s ou lâmpadas compactas são usadas até hoje em grande parte dos equipamentos por sua elevada eficiência, mais ainda não era o que havia de melhor para essa finalidade no mercado aquarístico; (modelos da TetraPond e Azoo)
mais modernas que as PL’s as lâmpadas com tecnologia T5 já existiam a mais ou menos 10 anos nos EUA mas só agora começaram a ser popularizadas e comercializadas no Brasil em grande escala. Aliando tecnologia e design (as T5 são lâmpadas mais finas e compridas) são a solução perfeita para o uso em sistemas ultravioleta. (modelos da Boyu e Laguna)
O ultravioleta quanto a luva de quartzo.
Muitas pessoas compram ultravioletas que deixam a lâmpada em contato direto com a água, achando que o único papel dessa peça é a proteção da lâmpada, para não sujar, quebrar etc. Mas a verdade não é essa, a luva é muito importante no sistema pois permite que a lâmpada esquente (trabalhe na temperatura ideal) e atinja o seu máximo de intensidade.
Ex.: quando ligamos certos tipos de lâmpadas elas demoram um tempinho para atingir a temperatura ideal que irá produzir a máxima intensidade de luz, isso também acontece com a lâmpada UV. Quando ela está em contato direto com a água, a mesma não permite que a temperatura da lâmpada aumente diminuindo sua capacidade de esterilização (dependendo da lâmpada em até 50%).
Como o vidro é um material impermeável a raios UV, o material mais usado para tal finalidade é o quartzo.
Os raios UV atravessam esse material com grande facilidade por isso é muito importante atestarmos que o ultravioleta que iremos comprar tem a luva feita de quartzo.
De nada adiantará, economizar na compra de uma luva e tê-la simplesmente para manter a temperatura da lâmpada se os raios UV’s não conseguirem atingirem o seu alvo, ou seja, os esporos de algas ou agentes patogênicos que queremos eliminar da água.
O ultravioleta quanto ao invólucro.
Devemos levar em consideração o comprimento, a espessura e o vortex.
Quanto maior for o comprimento do invólucro maior será o tamanho da lâmpada, e isso é muito bom, principalmente se ela for T5, neste caso existe um maior tempo de exposição da água a ser tratada pelos raios ultravioletas.
A espessura do aparelho, ou seja, a distância entre a água e a lâmpada também é um fator importante pois a capacidade de penetração dos raios UV é baixa, só sendo efetiva muito próxima à fonte de luz.
Todos nós algum dia de nossas vidas já paramos para observar esse detalhe, que relataremos trata-se de uma coisa corriqueira mas que poderá ajudá-lo a obter ainda mais eficiência no seu filtro UV.
Quando abrimos a torneira de nossa casa e a água cai, ela desce pelo encanamento em círculos (espiral), isso é um fenômeno físico devido ao movimento terrestre, aqui no Brasil como estamos abaixo da linha do Equador o caminho que a água faz é no sentido horário.
Em alguns UV’s profissionais vendidos no mercado esse princípio é usado como aliado para aumentar a eficácia do produto (vortex) (modelos da Boyu, TetraPond, Azoo e Laguna).
Se a água passar pela lâmpada em círculos ela estará mais vezes em contato com os raios UV’s. Para dar uma “mãozinha” a esse fenômeno natural incline o aparelho levemente permitindo que a água entre e forme o vortex.
Sabendo desses aspectos é possível aumentar e muito a durabilidade e eficácia do produto, só temos que lembrar também que os raios UV, devem ser usados para acabar com as algas e bactérias, ajudando a manter a água do aquário cristalina e não acabar com a sujeira do nosso aquário.
Utilize sempre em conjunto com ao menos uma filtragem mecânica.
Não podemos depender do uso exclusivo da lâmpada para resolvermos todos os problemas, é preciso ter um sistema de filtragem compatível com a necessidade do aquário ou lago, levando em conta a biomassa (quantidade de animais vivos no sistema) e o volume do mesmo.
Principalmente em um lago, onde a quantidade de água é muito grande e os peixes como as carpas (animais de grande porte) excretam mais aumentando o crescimento das algas e bactérias.
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
Aquário de Plantas - Nature Aquarium
Introdução
Nossa maior busca, como aquaristas, está em tentar reproduzir o meio ambiente natural para os futuros habitantes de nossos aquários.
Esse texto tem como principal finalidade ajudar a desmistificar os segredos e macetes, na montagem de um aquário natural, ou melhor dizendo, um tanque com peixes, plantas e invertebrados em equilíbrio e harmonia.
Para fazer isso dependemos de parâmetros que devem ser respeitados.
Veja as fotos abaixo com dois layouts diferentes do mesmo aquário. Já possuímos esse aquário desde abril de 1998 e já está em sua terceira versão.
Localização
Deve-se ter cuidado para ficar longe de outras fontes luminosas, para não interferir no crescimento das plantas e muito menos ajudar na proliferação de algas. A luz do sol não é a única causadora das algas, pois na verdade elas sempre estão lá, mas com a falta de manutenção (sifonagem - mensal, limpeza do vidro - quinzenal, troca de elementos filtrantes), água de má qualidade, alimentação exagerada (quantidade para ser consumida em um minuto) e peixes em demasia, há uma grande concentração de nutrientes, principalmente fosfatos e nitratos. E estes sim beneficiam o crescimento exagerado de algas.
O tamanho do aquário
Deve estar de acordo com a disponibilidade de espaço e/ou financeira. Não devemos esquecer que aquários maiores tendem a ser mais estáveis e fáceis de manter. Dê preferência também a aquários retangulares e mais compridos do que altos (altura máxima de 60cm) e quanto a altura e largura podem ser proporcionais. Como 50x25x35cm, 100x50x50cm ou 150x60x60cm.
O aquário deve estar bem apoiado, sobre uma superfície plana e firme, com isopor embaixo. Este suporte pode ser um móvel próprio com armário e tampa para embutir a iluminação e esconder filtros. Obs.: se o aquário tiver algum lado ocultado por uma parede ou móvel, procure colocar um papel adesivo preto, pois inibe crescimento de algas, facilita a manutenção e deixa o aquário com um visual mais limpo.
Substrato
O melhor é utilizar um areião lavado de rio, com diâmetro médio de 2 a 6mm e uma camada de 6 a 10cm. Isto serve para as plantas terem uma boa fixação de suas raízes. Abaixo dele misturamos um fertilizante (Floradepot) e mais no meio laterita, rica em ferro, para um melhor desenvolvimento inicial das plantas.
Iluminação
A instalação das lâmpadas pode ser feita em uma tampa de madeira ou uma calha plástica ou de alumínio embutida ou suspensa, os reatores devem ficar distante da água, preferencialmente por fora e para trás. A potência necessária como regra geral é de 0,5 a 1W/l, ligadas por um temporizador digital (ou timer analógico) de 8 a 12 horas por dia. As lâmpadas utilizadas devem ter uma temperatura de cor na faixa de 5500 a 20000K, isto é, lâmpadas brancas até azuis. As mais usuais são as fluorescentes: Aqua-Glo (tom rosado 18000K), Power-Glo (tom azulado 18000K) e Life-Glo (luz branca de alto brilho 6700K), da Hagen; Aqua Relle (luz branca de alto brilho 10000K) e Aqua Sky (luz branca 6500K) da Philips. Também existem as compactas tipo PL. E ainda as HQI, lâmpadas de vapor metálico de 5200K a 14000K. Se houver problemas para manter a temperatura na faixa dos 26°C, podemos utilizar ventiladores ou até mesmo um refrigerador.
Na verdade o que temos que fazer é uma mistura, homogeinização, de faixas de espectro luminoso, utilizando lâmpadas variadas para otimizar o crescimento das plantas. A luz rosada (Aqua-Glo) faz a planta crescer na longitudinal, para cima; a luz branca (Life-glo ou Aqua Relle) é mais uniforme e dá um brilho maior; a luz azulada (Power-Glo) faz um crescimento na transversal, na largura da planta.
O ideal é deixar o aquário sem tampas de vidro para melhor penetração da luz e crescimento de algumas plantas flutuantes - muito benéficas na absorção de fosfatos e nitratos.
Filtragem biológica, mecânica e química
Chegamos a parte principal, o coração, pulmão e rins do aquário. Deve-se ter cuidado no dimensionamento da vazão dos equipamentos, para não haver circulação e filtragem demasiada ou escassa, pode-se utilizar uma regra de 3 a 6 vezes o volume do aquário por hora. Ou seja para um aquário de 200 litros, um filtro com vazão de 600 a 1200 l/h é suficiente. Devemos dar preferência aos filtros do tipo canister (Fluval ou Eheim Classic ou até um Eheim Professionel) mas também podemos utilizar filtros externos como: AquaClear, Millennium ou Whisper. Dentro de qualquer filtro desses deve conter ao menos um elemento filtrante biológico, cuidando para lavá-lo somente na água que for retirada do aquário. O canister e o filtro externo, também devem fazer filtragem mecânica e química, com limpeza e trocas regulares. O uso de carvão ativado fica restrito devido ao fato de retirar da água nutrientes e CO2, mas deve-se levar em conta a periodicidade das trocas parciais. Mas podemos utilizar resinas removedoras de fosfato, para manter níveis de fosfatos baixos e evitando assim a proliferação de algas, principalmente as filamentosas e "petecas".
Quanto a circulação, deve ser feita somente pelos filtros, sem a necessidade de bombas específicas e muito menos bolhas, que fariam eliminar o CO2 mais rapidamente. Todo esse aparato pode ficar pendurado no aquário atrás, ao lado ou embaixo para facilitar a manutenção.
Obs.: não use filtro biológico de placa, devido ao fato de dificultar o crescimento das plantas e principalmente por reter dejeto orgânico excessivamente. O dry-wet (filtro feito com bio-balls) faz uma ótima filtragem, mas tem o inconveniente de fazer uma oxigenação excessiva, retirando o CO2 da água e consequentemente afetando os parâmetros necessário para o pleno desenvolvimento das plantas. E nada de utilizar compressores de ar.
Aquecimento
Deve ser feito por meio de um bom termostato com aquecedor, seguindo a seguinte regra de 1 a 1,5W/l. Deve-se manter a temperatura na faixa de 25o a 27oC.
Decoração
Pode ser feita com pedras de rio maiores e troncos previamente lavados e tratados. Para os troncos pode-se deixar em um balde com água e sal sem iodo (sal marinho na dose de 1 colher de sobremesa para 50 litros) por uma semana, depois mais uma semana no sol e de volta a um balde, somente com água doce, por mais uma semana. Isto faz eliminar boa parte do "tanino" (componente orgânico da madeira) que deixa a água com cor de chá. Mas também se isso ocorrer na montagem do aquário, basta fazer algumas trocas parciais de 20% semanais e colocar carvão ativado por um mês. O "tanino" é alimento de alguns cascudos. Para melhor visualização do aquário, esconder fios, bombas e bugigangas e até mesmo para facilitar a manutenção, podemos colocar papel contact preto, pintar de preto ou ainda utilizar um painel na parte traseira e laterais. O mais importante é a harmonia dos materiais empregados, dê preferência a peças mais escuras.
Água
Depois de equipar todo o aquário, vem a sua colocação. A mais usual é a de torneira, mas temos que tomar cuidado com alguns fatores: cloro, metais pesados, fosfatos e abrasividade. Seu uso é destinado ao consumo humano, por ser potável, mas para o aquário não é uma água ideal. Devemos pelo menos usar algum tipo de condicionante, como o AquaSafe.
Podemos eliminar o problema da qualidade da água que utilizaremos, usando um deionizador ou um filtro de osmose reversa. O primeiro é um filtro que utiliza a pressão da rede distribuidora, forçando a passagem de água por um tubo contendo carvão ativado e uma resina catiônica e aniônica, eliminando assim os sais minerais, metais pesados, nitratos, fosfatos, entre outros elementos prejudiciais, deixando a água pura, somente H2O. O outro, é um filtro que também necessita da pressão da rede, mas sua filtragem é simplesmente por pressão, passando por filtros com uma micro malha, bem fina, retendo assim a maior parte dos sais minerais e outros elementos contaminantes, essa filtragem é até mais eficiente que o deionizador. Após a filtragem ajustamos para o pH desejado com corretivo e adicionamos eletrólitos ou um tamponador (pH Stabilizer ou Target).
Plantas
Após alguns dias da água colocada (nesses primeiros dias não há necessidade de iluminação), com os filtros funcionando e os parâmetros de pH (6,8 a 7,2), KH (3 a 6) e temperatura em torno de 26°C, podemos habitar o aquário com as plantas, com o cuidado no posicionamento delas. Para isso podemos fazer antecipadamente um layout da disposição de plantas, troncos e pedras maiores (num croqui). Plantas baixas na frente e no comprimento (Riccia fluitans amarradas em pedrinhas com fio de nylon, Glossotigma elatinoides, Samolus sp., Echinodorus tennelus, Sagitaria subulata, Cryptocorynes nevillii e C. beckettii, entre outras), medianas no meio (Hygrofila sps., Cabomba sp., Bacopa sp., Ludwigia sp., Hygrofila polysperma, Echinodorus amazonicus, E. portoalegrensis, E. horizontalis, Cryptocoryne wendtii, C. ciliata, Lobelia cardinalis, Nymphoides aquatica - bananinha, Nymphea sp., Nuphar japonica, Anubias lanceolata, Rotala macrandra, Rotala walichii, Ludwigia repens, L. arcuata, Althernathera reinickii - Lilacina, entre outras), altas atrás e nas laterais (Aponogeton undulatus, A. crispus, Cryptocoryne pontederifolia, Vallisneria gigantea, Lagenandra lancifolia, entre outras). Plantas como a Cardamine lyrata - avenca d'água ou Vesicularia dubyana - musgo de java, podem simplesmente serem colocadas em cima de um tronco ou pedra, soltas ou amarradas com fio de costura. Microsorum pteropus, Anubias nana, entre outras devem ser fixadas num pedaço de madeira ou diretamente no tronco amarradas com fio de costura. Podemos também colocar algumas plantas flutuantes como Eichhornia crassipes - aguapé, Lemna sp. - lentilha d'água, Pistia stratiotes - alface d'água, Salvinia sp., Ceratopteris cornuta - samambaia d'água, pois ajudam a retirar o excesso de nutrientes, principalmente fosfatos e nitratos.
pH, KH e CO2
Se houver necessidade, devemos utilizar um Injetor de CO2. Segue abaixo um gráfico com os três parâmetros fundamentais:
Fonte: Kaspar Horst.
A partir do gráfico podemos visualizar as condições ótimas de pH, KH e CO2. Então se tivermos estáveis - fazendo testes semanais, por exemplo, um pH 6.8 e um KH em torno de 4, não haverá a necessidade de se injetar CO2, pois estaremos dentro da faixa "optimal", isto ocorre quando o consumo de CO2 necessário para o pleno desenvolvimento das plantas é fornecido naturalmente, ou seja, a circulação, filtragem e características físico-químicas da água estão de acordo com as necessidades das plantas e dos peixes. Mas se estiver um pH 7.2 e um KH 3, provavelemente estará havendo algum desequilíbrio (Descalcificação Biogênica). Inicialmente devemos fazer uma correção ajustando o pH para o nível desejado, com corretivos, água deionizada ou de RO e até mesmo usando turfa dentro do filtro externo. Após ajustado o pH, devemos corrigir o KH com tamponador (pH Stabilizer ou Target) para que fique de acordo com o nível ótimo do gráfico. Se mesmo assim não for possível uma estabilização do pH e do KH, devemos então partir para a injeção de CO2, que pode ser do tipo caseira, com difusores da Red Sea, Hagen ou da Sera (esses para aquários de até 120 litros) ou ainda um Injetor com cilindro (para aquários maiores). E daí então corrigir juntos o KH e o pH.
Obs.: sempre que formos utilizar um sistema de injeção de dióxido de carbono (CO2), devemos ter um controle dos parâmetros acima, isso para se ter uma ótima fotossíntese das plantas naturais e uma boa estabilidade do pH.
Se quiser entender melhor como funciona a relação entre pH, KH e CO2, leia uma matéria elaborada por Eloy Labatut, cliente colaborador da Aquabetta.
Peixes
Devemos levar em conta o volume do aquário e tipos de peixes adaptáveis, quanto ao tamanho e agressividade. Por exemplo, nada de kinguios ou carpas (peixes de água fria e para tanques) ou oscar (por ser muito agressivo com os demais peixes). A melhor opção são os peixes de pequeno porte, como caracídeos ou Tetras (Paracheirodon sp. - neons, Hypherossobrycon sp. - rosáceo, tetra limão, Hemigrammus sp. - rodostomos, Carnegiela sp. - borboleta, Nannostomus sp. - lápis, Moenckausia sp., entre outros), ciclídeos anão (Microgeophagus sp. - ramirezi, Apistograma sp.), Corydoras sp. (limpa fundo), Otocinclus sp. (limpa vidro). Também podemos habitar com peixes maiores como Pterophyllum sp. - bandeiras, Symphysodon sp. - discos, Hemiodopsis gracilis - cruzeiro do sul, Phenacogrammus interruptos - tetra do congo, Colisa sp., Trichogaster lery, Melanotaenia sp., Rasbora sp.
As opções ficam a critério de cada um. Como regra geral podemos ter peixes pequenos com pequenos, médios com médios e assim por diante, numa proporção de 1cm por 2 litros.
Manutenção
Isso varia de aquário para aquário, pois depende de fatores como qualidade da água utilizada, quantidade de peixes e plantas, filtragem. Em nosso aquário temos em torno de 25 espécies de plantas e umas 40 espécies de peixes e ele tem 400 litros, utilizamos um canister (filtro externo tipo copo) com esponja, perlon e removedor de fosfato. Está montado faz dois anos. Toda semana fazemos trocas parciais de 20% com água deionizada, tamponador (pH Stabilizer) para manter estáveis pH 6.8 e KH 4 e temperatura próxima ao do aquário. A sifonagem (mais aspiração, sem introdução no cascalho) fica por conta de um mangueira simples, feita quinzenalmente. Tomo cuidado para não reter muito sujeira no musgo de java, abanado-o suavemente. Poda de folhas velhas ou com algas, periodicamente. Limpeza do vidro frontal semanalmente. Limpeza do perlon quinzenal e troca mensal, o removedor de fosfato é trocado a cada dois meses e as lâmpadas (utilizamos 2 HQI's 150W de 6500K com refletor Arcadia) são trocadas a cada 1,5 anos.
Bem estas são algumas dicas de como faço com nosso aquário, espero que ajude.
Resumo
1. Localização: longe de luz direta ou indireta. A luz do sol ou uma claridade excessiva, pode ajudar a uma proliferação de algas indesejáveis.
2. Tamanho do aquário: dê preferência para aquários retangulares ou quadrados e de volumes maiores, pois facilitam a manutenção e alocação de equipamentos.
3. Suporte: estante firme ou móvel específico.
4. Substrato: cascalho de rio fino, com diâmetro de 2 a 6mm, misturado com fertilizante e laterita.
5. Iluminação: de 0,5 a 1W/l, utilizando lâmpadas específicas
6. Filtragem biológica, mecânica e química: canister ou filtro externo
7. Aquecimento: 1 a 1,5W/l
8. Decoração: troncos, pedras e papel contact preto
9. Água: de boa qualidade, livre de fosfatos e metais pesados
10. Injeção de CO2: caseira, com difusores ou cilindro
11. Peixes: 1cm/2L, porte pequeno ou médio preferencialmente
12. Manutenção: troca parcial, sifonagem e verificação do pH, KH e oC
DICAS
No caso de se utilizar somente o filtro externo, deve-se ter cuidado para não lavar o elemento filtrante biológico em outra água que não seja a do aquário. Isto para não eliminar as bactérias benéficas a ótima filtragem biológica do aquário. E talvez tenha necessidade de se utilizar uma bomba interna somente para circulação.
Não se esqueça, quando comprar um peixinho deixe o saco flutuando no aquário uns 10 minutos, daí então coloque água do aquário dentro do saco de 5 em 5 minutos até que o pH esteja semelhante. Então solte somente os peixes, sem a água e complete o aquário com água sem cloro.
Fonte bibliográfica
Nossa maior busca, como aquaristas, está em tentar reproduzir o meio ambiente natural para os futuros habitantes de nossos aquários.
Esse texto tem como principal finalidade ajudar a desmistificar os segredos e macetes, na montagem de um aquário natural, ou melhor dizendo, um tanque com peixes, plantas e invertebrados em equilíbrio e harmonia.
Para fazer isso dependemos de parâmetros que devem ser respeitados.
Veja as fotos abaixo com dois layouts diferentes do mesmo aquário. Já possuímos esse aquário desde abril de 1998 e já está em sua terceira versão.
Localização
Deve-se ter cuidado para ficar longe de outras fontes luminosas, para não interferir no crescimento das plantas e muito menos ajudar na proliferação de algas. A luz do sol não é a única causadora das algas, pois na verdade elas sempre estão lá, mas com a falta de manutenção (sifonagem - mensal, limpeza do vidro - quinzenal, troca de elementos filtrantes), água de má qualidade, alimentação exagerada (quantidade para ser consumida em um minuto) e peixes em demasia, há uma grande concentração de nutrientes, principalmente fosfatos e nitratos. E estes sim beneficiam o crescimento exagerado de algas.
O tamanho do aquário
Deve estar de acordo com a disponibilidade de espaço e/ou financeira. Não devemos esquecer que aquários maiores tendem a ser mais estáveis e fáceis de manter. Dê preferência também a aquários retangulares e mais compridos do que altos (altura máxima de 60cm) e quanto a altura e largura podem ser proporcionais. Como 50x25x35cm, 100x50x50cm ou 150x60x60cm.
O aquário deve estar bem apoiado, sobre uma superfície plana e firme, com isopor embaixo. Este suporte pode ser um móvel próprio com armário e tampa para embutir a iluminação e esconder filtros. Obs.: se o aquário tiver algum lado ocultado por uma parede ou móvel, procure colocar um papel adesivo preto, pois inibe crescimento de algas, facilita a manutenção e deixa o aquário com um visual mais limpo.
Substrato
O melhor é utilizar um areião lavado de rio, com diâmetro médio de 2 a 6mm e uma camada de 6 a 10cm. Isto serve para as plantas terem uma boa fixação de suas raízes. Abaixo dele misturamos um fertilizante (Floradepot) e mais no meio laterita, rica em ferro, para um melhor desenvolvimento inicial das plantas.
Iluminação
A instalação das lâmpadas pode ser feita em uma tampa de madeira ou uma calha plástica ou de alumínio embutida ou suspensa, os reatores devem ficar distante da água, preferencialmente por fora e para trás. A potência necessária como regra geral é de 0,5 a 1W/l, ligadas por um temporizador digital (ou timer analógico) de 8 a 12 horas por dia. As lâmpadas utilizadas devem ter uma temperatura de cor na faixa de 5500 a 20000K, isto é, lâmpadas brancas até azuis. As mais usuais são as fluorescentes: Aqua-Glo (tom rosado 18000K), Power-Glo (tom azulado 18000K) e Life-Glo (luz branca de alto brilho 6700K), da Hagen; Aqua Relle (luz branca de alto brilho 10000K) e Aqua Sky (luz branca 6500K) da Philips. Também existem as compactas tipo PL. E ainda as HQI, lâmpadas de vapor metálico de 5200K a 14000K. Se houver problemas para manter a temperatura na faixa dos 26°C, podemos utilizar ventiladores ou até mesmo um refrigerador.
Na verdade o que temos que fazer é uma mistura, homogeinização, de faixas de espectro luminoso, utilizando lâmpadas variadas para otimizar o crescimento das plantas. A luz rosada (Aqua-Glo) faz a planta crescer na longitudinal, para cima; a luz branca (Life-glo ou Aqua Relle) é mais uniforme e dá um brilho maior; a luz azulada (Power-Glo) faz um crescimento na transversal, na largura da planta.
O ideal é deixar o aquário sem tampas de vidro para melhor penetração da luz e crescimento de algumas plantas flutuantes - muito benéficas na absorção de fosfatos e nitratos.
Filtragem biológica, mecânica e química
Chegamos a parte principal, o coração, pulmão e rins do aquário. Deve-se ter cuidado no dimensionamento da vazão dos equipamentos, para não haver circulação e filtragem demasiada ou escassa, pode-se utilizar uma regra de 3 a 6 vezes o volume do aquário por hora. Ou seja para um aquário de 200 litros, um filtro com vazão de 600 a 1200 l/h é suficiente. Devemos dar preferência aos filtros do tipo canister (Fluval ou Eheim Classic ou até um Eheim Professionel) mas também podemos utilizar filtros externos como: AquaClear, Millennium ou Whisper. Dentro de qualquer filtro desses deve conter ao menos um elemento filtrante biológico, cuidando para lavá-lo somente na água que for retirada do aquário. O canister e o filtro externo, também devem fazer filtragem mecânica e química, com limpeza e trocas regulares. O uso de carvão ativado fica restrito devido ao fato de retirar da água nutrientes e CO2, mas deve-se levar em conta a periodicidade das trocas parciais. Mas podemos utilizar resinas removedoras de fosfato, para manter níveis de fosfatos baixos e evitando assim a proliferação de algas, principalmente as filamentosas e "petecas".
Quanto a circulação, deve ser feita somente pelos filtros, sem a necessidade de bombas específicas e muito menos bolhas, que fariam eliminar o CO2 mais rapidamente. Todo esse aparato pode ficar pendurado no aquário atrás, ao lado ou embaixo para facilitar a manutenção.
Obs.: não use filtro biológico de placa, devido ao fato de dificultar o crescimento das plantas e principalmente por reter dejeto orgânico excessivamente. O dry-wet (filtro feito com bio-balls) faz uma ótima filtragem, mas tem o inconveniente de fazer uma oxigenação excessiva, retirando o CO2 da água e consequentemente afetando os parâmetros necessário para o pleno desenvolvimento das plantas. E nada de utilizar compressores de ar.
Aquecimento
Deve ser feito por meio de um bom termostato com aquecedor, seguindo a seguinte regra de 1 a 1,5W/l. Deve-se manter a temperatura na faixa de 25o a 27oC.
Decoração
Pode ser feita com pedras de rio maiores e troncos previamente lavados e tratados. Para os troncos pode-se deixar em um balde com água e sal sem iodo (sal marinho na dose de 1 colher de sobremesa para 50 litros) por uma semana, depois mais uma semana no sol e de volta a um balde, somente com água doce, por mais uma semana. Isto faz eliminar boa parte do "tanino" (componente orgânico da madeira) que deixa a água com cor de chá. Mas também se isso ocorrer na montagem do aquário, basta fazer algumas trocas parciais de 20% semanais e colocar carvão ativado por um mês. O "tanino" é alimento de alguns cascudos. Para melhor visualização do aquário, esconder fios, bombas e bugigangas e até mesmo para facilitar a manutenção, podemos colocar papel contact preto, pintar de preto ou ainda utilizar um painel na parte traseira e laterais. O mais importante é a harmonia dos materiais empregados, dê preferência a peças mais escuras.
Água
Depois de equipar todo o aquário, vem a sua colocação. A mais usual é a de torneira, mas temos que tomar cuidado com alguns fatores: cloro, metais pesados, fosfatos e abrasividade. Seu uso é destinado ao consumo humano, por ser potável, mas para o aquário não é uma água ideal. Devemos pelo menos usar algum tipo de condicionante, como o AquaSafe.
Podemos eliminar o problema da qualidade da água que utilizaremos, usando um deionizador ou um filtro de osmose reversa. O primeiro é um filtro que utiliza a pressão da rede distribuidora, forçando a passagem de água por um tubo contendo carvão ativado e uma resina catiônica e aniônica, eliminando assim os sais minerais, metais pesados, nitratos, fosfatos, entre outros elementos prejudiciais, deixando a água pura, somente H2O. O outro, é um filtro que também necessita da pressão da rede, mas sua filtragem é simplesmente por pressão, passando por filtros com uma micro malha, bem fina, retendo assim a maior parte dos sais minerais e outros elementos contaminantes, essa filtragem é até mais eficiente que o deionizador. Após a filtragem ajustamos para o pH desejado com corretivo e adicionamos eletrólitos ou um tamponador (pH Stabilizer ou Target).
Plantas
Após alguns dias da água colocada (nesses primeiros dias não há necessidade de iluminação), com os filtros funcionando e os parâmetros de pH (6,8 a 7,2), KH (3 a 6) e temperatura em torno de 26°C, podemos habitar o aquário com as plantas, com o cuidado no posicionamento delas. Para isso podemos fazer antecipadamente um layout da disposição de plantas, troncos e pedras maiores (num croqui). Plantas baixas na frente e no comprimento (Riccia fluitans amarradas em pedrinhas com fio de nylon, Glossotigma elatinoides, Samolus sp., Echinodorus tennelus, Sagitaria subulata, Cryptocorynes nevillii e C. beckettii, entre outras), medianas no meio (Hygrofila sps., Cabomba sp., Bacopa sp., Ludwigia sp., Hygrofila polysperma, Echinodorus amazonicus, E. portoalegrensis, E. horizontalis, Cryptocoryne wendtii, C. ciliata, Lobelia cardinalis, Nymphoides aquatica - bananinha, Nymphea sp., Nuphar japonica, Anubias lanceolata, Rotala macrandra, Rotala walichii, Ludwigia repens, L. arcuata, Althernathera reinickii - Lilacina, entre outras), altas atrás e nas laterais (Aponogeton undulatus, A. crispus, Cryptocoryne pontederifolia, Vallisneria gigantea, Lagenandra lancifolia, entre outras). Plantas como a Cardamine lyrata - avenca d'água ou Vesicularia dubyana - musgo de java, podem simplesmente serem colocadas em cima de um tronco ou pedra, soltas ou amarradas com fio de costura. Microsorum pteropus, Anubias nana, entre outras devem ser fixadas num pedaço de madeira ou diretamente no tronco amarradas com fio de costura. Podemos também colocar algumas plantas flutuantes como Eichhornia crassipes - aguapé, Lemna sp. - lentilha d'água, Pistia stratiotes - alface d'água, Salvinia sp., Ceratopteris cornuta - samambaia d'água, pois ajudam a retirar o excesso de nutrientes, principalmente fosfatos e nitratos.
pH, KH e CO2
Se houver necessidade, devemos utilizar um Injetor de CO2. Segue abaixo um gráfico com os três parâmetros fundamentais:
Fonte: Kaspar Horst.
A partir do gráfico podemos visualizar as condições ótimas de pH, KH e CO2. Então se tivermos estáveis - fazendo testes semanais, por exemplo, um pH 6.8 e um KH em torno de 4, não haverá a necessidade de se injetar CO2, pois estaremos dentro da faixa "optimal", isto ocorre quando o consumo de CO2 necessário para o pleno desenvolvimento das plantas é fornecido naturalmente, ou seja, a circulação, filtragem e características físico-químicas da água estão de acordo com as necessidades das plantas e dos peixes. Mas se estiver um pH 7.2 e um KH 3, provavelemente estará havendo algum desequilíbrio (Descalcificação Biogênica). Inicialmente devemos fazer uma correção ajustando o pH para o nível desejado, com corretivos, água deionizada ou de RO e até mesmo usando turfa dentro do filtro externo. Após ajustado o pH, devemos corrigir o KH com tamponador (pH Stabilizer ou Target) para que fique de acordo com o nível ótimo do gráfico. Se mesmo assim não for possível uma estabilização do pH e do KH, devemos então partir para a injeção de CO2, que pode ser do tipo caseira, com difusores da Red Sea, Hagen ou da Sera (esses para aquários de até 120 litros) ou ainda um Injetor com cilindro (para aquários maiores). E daí então corrigir juntos o KH e o pH.
Obs.: sempre que formos utilizar um sistema de injeção de dióxido de carbono (CO2), devemos ter um controle dos parâmetros acima, isso para se ter uma ótima fotossíntese das plantas naturais e uma boa estabilidade do pH.
Se quiser entender melhor como funciona a relação entre pH, KH e CO2, leia uma matéria elaborada por Eloy Labatut, cliente colaborador da Aquabetta.
Peixes
Devemos levar em conta o volume do aquário e tipos de peixes adaptáveis, quanto ao tamanho e agressividade. Por exemplo, nada de kinguios ou carpas (peixes de água fria e para tanques) ou oscar (por ser muito agressivo com os demais peixes). A melhor opção são os peixes de pequeno porte, como caracídeos ou Tetras (Paracheirodon sp. - neons, Hypherossobrycon sp. - rosáceo, tetra limão, Hemigrammus sp. - rodostomos, Carnegiela sp. - borboleta, Nannostomus sp. - lápis, Moenckausia sp., entre outros), ciclídeos anão (Microgeophagus sp. - ramirezi, Apistograma sp.), Corydoras sp. (limpa fundo), Otocinclus sp. (limpa vidro). Também podemos habitar com peixes maiores como Pterophyllum sp. - bandeiras, Symphysodon sp. - discos, Hemiodopsis gracilis - cruzeiro do sul, Phenacogrammus interruptos - tetra do congo, Colisa sp., Trichogaster lery, Melanotaenia sp., Rasbora sp.
As opções ficam a critério de cada um. Como regra geral podemos ter peixes pequenos com pequenos, médios com médios e assim por diante, numa proporção de 1cm por 2 litros.
Manutenção
Isso varia de aquário para aquário, pois depende de fatores como qualidade da água utilizada, quantidade de peixes e plantas, filtragem. Em nosso aquário temos em torno de 25 espécies de plantas e umas 40 espécies de peixes e ele tem 400 litros, utilizamos um canister (filtro externo tipo copo) com esponja, perlon e removedor de fosfato. Está montado faz dois anos. Toda semana fazemos trocas parciais de 20% com água deionizada, tamponador (pH Stabilizer) para manter estáveis pH 6.8 e KH 4 e temperatura próxima ao do aquário. A sifonagem (mais aspiração, sem introdução no cascalho) fica por conta de um mangueira simples, feita quinzenalmente. Tomo cuidado para não reter muito sujeira no musgo de java, abanado-o suavemente. Poda de folhas velhas ou com algas, periodicamente. Limpeza do vidro frontal semanalmente. Limpeza do perlon quinzenal e troca mensal, o removedor de fosfato é trocado a cada dois meses e as lâmpadas (utilizamos 2 HQI's 150W de 6500K com refletor Arcadia) são trocadas a cada 1,5 anos.
Bem estas são algumas dicas de como faço com nosso aquário, espero que ajude.
Resumo
1. Localização: longe de luz direta ou indireta. A luz do sol ou uma claridade excessiva, pode ajudar a uma proliferação de algas indesejáveis.
2. Tamanho do aquário: dê preferência para aquários retangulares ou quadrados e de volumes maiores, pois facilitam a manutenção e alocação de equipamentos.
3. Suporte: estante firme ou móvel específico.
4. Substrato: cascalho de rio fino, com diâmetro de 2 a 6mm, misturado com fertilizante e laterita.
5. Iluminação: de 0,5 a 1W/l, utilizando lâmpadas específicas
6. Filtragem biológica, mecânica e química: canister ou filtro externo
7. Aquecimento: 1 a 1,5W/l
8. Decoração: troncos, pedras e papel contact preto
9. Água: de boa qualidade, livre de fosfatos e metais pesados
10. Injeção de CO2: caseira, com difusores ou cilindro
11. Peixes: 1cm/2L, porte pequeno ou médio preferencialmente
12. Manutenção: troca parcial, sifonagem e verificação do pH, KH e oC
DICAS
No caso de se utilizar somente o filtro externo, deve-se ter cuidado para não lavar o elemento filtrante biológico em outra água que não seja a do aquário. Isto para não eliminar as bactérias benéficas a ótima filtragem biológica do aquário. E talvez tenha necessidade de se utilizar uma bomba interna somente para circulação.
Não se esqueça, quando comprar um peixinho deixe o saco flutuando no aquário uns 10 minutos, daí então coloque água do aquário dentro do saco de 5 em 5 minutos até que o pH esteja semelhante. Então solte somente os peixes, sem a água e complete o aquário com água sem cloro.
Fonte bibliográfica
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Tabela de Conversões
Líquidos (medidas aproximadas)
1 fl oz = 29,57 ml
1 ml = 0,0338 fl oz
1 gal = 3,7854 L
1 L = 0,2642 gal
tsp (colher de chá) =5 ml = 0,17 fl oz
tbsp (colher de sopa) = 15 ml = 0,51 fl oz
1ml = 18 gotas
Pesos
1 oz = 28,3495 g
1 g = 0,03527 oz
1 lb = 0,4536 kg
1 kg = 2,2046 lb
Temperatura
°F para °C => (°F – 32) / 1,8
°C para °F => (°C x 1,8) + 32
Comprimento
1 in (polegada) = 25,4 mm
1 in (polegada) = 2,54 cm
1 ft (pé) = 30,48 cm
1 ft (pé) = 0,3048 m
1 mm = 0,0394 in (polegada)
1 cm = 0,394 in (polegada)
1 cm = 0,0328 ft (pé)
1 m = 3,2808 ft (pé)
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
1 fl oz = 29,57 ml
1 ml = 0,0338 fl oz
1 gal = 3,7854 L
1 L = 0,2642 gal
tsp (colher de chá) =5 ml = 0,17 fl oz
tbsp (colher de sopa) = 15 ml = 0,51 fl oz
1ml = 18 gotas
Pesos
1 oz = 28,3495 g
1 g = 0,03527 oz
1 lb = 0,4536 kg
1 kg = 2,2046 lb
Temperatura
°F para °C => (°F – 32) / 1,8
°C para °F => (°C x 1,8) + 32
Comprimento
1 in (polegada) = 25,4 mm
1 in (polegada) = 2,54 cm
1 ft (pé) = 30,48 cm
1 ft (pé) = 0,3048 m
1 mm = 0,0394 in (polegada)
1 cm = 0,394 in (polegada)
1 cm = 0,0328 ft (pé)
1 m = 3,2808 ft (pé)
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Tamponadores e Sais Minerais - Sua Relação entre pH, KH, CO2 e GH
Com o tempo o pH vai variando mais, tendendo ao pH ácido em aquários de peixes, ou alcalino em aquários plantados. Isso é devido ao consumo natural dos sais minerais da água do aquário, principalmente carbonatos e bicarbonatos.
Existem dois parâmetros importantes para serem medidos para verificação da quantidade de sais minerais na água do aquário: o KH e o GH. Clique nos links para ver mais detalhes dos testes.
O KH ou Dureza de Carbonatos (também relacionada a alcalinidade ou simplesmente Alk) traduz a quantidade de sais de carbonatos e bicarbonatos encontrados na água testada. Esse parâmetro tem relação direta com a estabilidade do pH, cálcio (em aquários marinhos) e com a quantidade de dióxido de carbono - CO2 encontrada na água (confira uma tabela dessa relação com o gás carbônico à seguir). A manutenção deve ser feita com testes periódicos, trocas parciais frequentes e corrigir se necessário com um tamponador, existem tamponadores para pH como o Mydor Target 6,5; 7,0; 7,5 e 8,2 (mais para aquários de peixes), em aquários plantados podem ser utilizados o Seachem Acid Buffer e o Alkaline Buffer, e em aquários marinhos Seachem Reef Buffer e Reef Builder.
Fonte: Kaspar Horst.
O GH ou Dureza Geral (ou ainda Dureza Total) traduz a quantidade de todos os sais minerais encontrados na água testada, mas principalmente Cálcio e Magnésio. Esse parâmetro tem relação direto com a saúde, vitalidade e coloração dos peixes. Em aquários marinhos não há necessidade de testar esse parâmetro, devido ao alto teor de sais minerais naturalmente encontrados na água salgada. Mas nos aquários de água doce, de pH mais alcalino, principalmente, é importante fazer testes periódicos, trocas parciais frequentes e corrigir se necessário com um repositor de sais minerais (Tropic Marin Pro-Cichlid Mineral 250g, Tropic Marin Pro-Discus Mineral 250g, Sera Mineral Salt ou o Seachem Equilibrium).
Por isso esses parâmetros são tão importantes, faça testes regulares.
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
Existem dois parâmetros importantes para serem medidos para verificação da quantidade de sais minerais na água do aquário: o KH e o GH. Clique nos links para ver mais detalhes dos testes.
O KH ou Dureza de Carbonatos (também relacionada a alcalinidade ou simplesmente Alk) traduz a quantidade de sais de carbonatos e bicarbonatos encontrados na água testada. Esse parâmetro tem relação direta com a estabilidade do pH, cálcio (em aquários marinhos) e com a quantidade de dióxido de carbono - CO2 encontrada na água (confira uma tabela dessa relação com o gás carbônico à seguir). A manutenção deve ser feita com testes periódicos, trocas parciais frequentes e corrigir se necessário com um tamponador, existem tamponadores para pH como o Mydor Target 6,5; 7,0; 7,5 e 8,2 (mais para aquários de peixes), em aquários plantados podem ser utilizados o Seachem Acid Buffer e o Alkaline Buffer, e em aquários marinhos Seachem Reef Buffer e Reef Builder.
Fonte: Kaspar Horst.
O GH ou Dureza Geral (ou ainda Dureza Total) traduz a quantidade de todos os sais minerais encontrados na água testada, mas principalmente Cálcio e Magnésio. Esse parâmetro tem relação direto com a saúde, vitalidade e coloração dos peixes. Em aquários marinhos não há necessidade de testar esse parâmetro, devido ao alto teor de sais minerais naturalmente encontrados na água salgada. Mas nos aquários de água doce, de pH mais alcalino, principalmente, é importante fazer testes periódicos, trocas parciais frequentes e corrigir se necessário com um repositor de sais minerais (Tropic Marin Pro-Cichlid Mineral 250g, Tropic Marin Pro-Discus Mineral 250g, Sera Mineral Salt ou o Seachem Equilibrium).
Por isso esses parâmetros são tão importantes, faça testes regulares.
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
Problemas com algas?
São recorrentes problemas com excesso de algas nos aquários de água doce, devido a itens como:
detritos provocados por excesso na alimentação
dejetos orgânicos produzidos por uma população de peixes acima da capacidade do aquário
elevados índices de fosfato, silicato e/ou nitrato na água de uso para o aquário ou proveniente do substrato utilizado (podem ser feitos testes para verificação)
baixo nível de KH (Dureza de Carbonatos) e GH (Dureza Geral ou Total)
desequilíbrio químico geral
iluminação excessiva
Esses elementos juntos ou separadamente, associados a mais que 12 horas de iluminação, é que acabam causando um crescimento exagerado de algas nos vidros, plantas, corais ou até mesmo na própria água do aquário (água verde).
Para os aquários de água doce com peixe e com ou sem plantas, o ideal é fazer trocas parciais mais frequentes utilizando um condicionante de água (AquaSafe), limpar semanalmente os elementos filtrantes, colocar animais algueiros (como: molinésias balão, limpa vidros, comedores de alga "Algae Eater", caramujos Ampularia e camarões) e até utilizar alguma resina removedora de fosfato e de silicato se for o caso, como o PhosGuard.
É muito importante verificar a origem da água a ser utilizada no aquário, ou seja, de preferência utilize água filtrada, pois assim já retém muitos poluentes.
Os problemas com algas podem ser ainda piores em um aquário bem plantado ou de rochas vivas com corais se utilizamos água de torneira imprópria, não controlamos a reserva alcalina (Alk, num marinho) ou a Dureza de Carbonatos (KH, em água doce) e nem a Dureza Total (GH, em água doce). Nesses modelos de aquário a iluminação é muito forte e qualquer nutriente em excesso pode provocar um súbito crescimento de algas. O melhor a fazer é sempre utilizar água filtrada de um filtro Deionizador ou de Osmose Reversa. Esses filtros purificam quase 100% da água de torneira, retirando dela qualquer traço de poluente. Se acontecer um surto de algas, deve-se fazer o mesmo procedimento citado no parágrafo anterior, cuidando em utilizar água previamente filtrada, diminuir o fotoperíodo das lâmpadas e usar um tamponador e repositor de sais minerais.
A circulação de água deficiente num aquário marinho (baixo ORP) ou exagerada num aquário com plantas vivas (causando redução do CO2), também pode causar algas, procure verificar suas necessidades específicas.
Quando o problema é a água do aquário verde, podemos utilizar clarificantes específicos (Green Water Remover para aquários de água doce ou o Green-Ease para lagos). Mas a solução mais definitiva são os filtros ultravioletas (Tetra, AA Aquarium ou Atman), muito utilizado para lagos e também para esterilizar a água do aquário, evitando assim doenças provocadas por parasitas ou protozoários.
O filtro ultravioleta funciona matando as algas verdes que estão em suspensão (água verde) e também acaba esterilizando a água do aquário de água doce ou salgada ou lago, diminuindo bastante a infestação por parasitas nos peixes. Veja aqui um guia completo sobre esse importante filtro auxiliar.
Para acabar com as resistentes e imbatíveis algas "petecas" nos plantados, além das dicas descritas acima, você também pode utilizar um medicamento próprio para aquários, o Algae Destroyer Advance (exceto com invertebrados como caramujos e camarões), é muito eficiente. Ou então sendo um aquário densamente plantado o mais eficaz é o Flourish Excel, que melhora a absorção dos nutrientes pelas plantas diminuindo assim o alimento para as algas.
E para o caso de algas cianofícias (azuis ou verdes como uma pele) temos o Blue-Green Algae Remover.
Uma resina diferente que temos utilizado de forma indireta para prevenir o problema com algas, doenças e até desequilíbrio do pH, KH e GH é o Purigen, que acaba sendo um "skimmer químico", pois retira da água dejetos orgânicos e ainda por cima é reciclável.
Essas são algumas dicas de como evitar e solucionar esse problema.
Lembre-se, as algas jamais serão ou deverão ser eliminadas por completo do aquário, mesmo porque fazem parte do equilíbrio biológico necessário a um aquário bem estabilizado. O que não pode acontecer é um crescimento desordenado.
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
detritos provocados por excesso na alimentação
dejetos orgânicos produzidos por uma população de peixes acima da capacidade do aquário
elevados índices de fosfato, silicato e/ou nitrato na água de uso para o aquário ou proveniente do substrato utilizado (podem ser feitos testes para verificação)
baixo nível de KH (Dureza de Carbonatos) e GH (Dureza Geral ou Total)
desequilíbrio químico geral
iluminação excessiva
Esses elementos juntos ou separadamente, associados a mais que 12 horas de iluminação, é que acabam causando um crescimento exagerado de algas nos vidros, plantas, corais ou até mesmo na própria água do aquário (água verde).
Para os aquários de água doce com peixe e com ou sem plantas, o ideal é fazer trocas parciais mais frequentes utilizando um condicionante de água (AquaSafe), limpar semanalmente os elementos filtrantes, colocar animais algueiros (como: molinésias balão, limpa vidros, comedores de alga "Algae Eater", caramujos Ampularia e camarões) e até utilizar alguma resina removedora de fosfato e de silicato se for o caso, como o PhosGuard.
É muito importante verificar a origem da água a ser utilizada no aquário, ou seja, de preferência utilize água filtrada, pois assim já retém muitos poluentes.
Os problemas com algas podem ser ainda piores em um aquário bem plantado ou de rochas vivas com corais se utilizamos água de torneira imprópria, não controlamos a reserva alcalina (Alk, num marinho) ou a Dureza de Carbonatos (KH, em água doce) e nem a Dureza Total (GH, em água doce). Nesses modelos de aquário a iluminação é muito forte e qualquer nutriente em excesso pode provocar um súbito crescimento de algas. O melhor a fazer é sempre utilizar água filtrada de um filtro Deionizador ou de Osmose Reversa. Esses filtros purificam quase 100% da água de torneira, retirando dela qualquer traço de poluente. Se acontecer um surto de algas, deve-se fazer o mesmo procedimento citado no parágrafo anterior, cuidando em utilizar água previamente filtrada, diminuir o fotoperíodo das lâmpadas e usar um tamponador e repositor de sais minerais.
A circulação de água deficiente num aquário marinho (baixo ORP) ou exagerada num aquário com plantas vivas (causando redução do CO2), também pode causar algas, procure verificar suas necessidades específicas.
Quando o problema é a água do aquário verde, podemos utilizar clarificantes específicos (Green Water Remover para aquários de água doce ou o Green-Ease para lagos). Mas a solução mais definitiva são os filtros ultravioletas (Tetra, AA Aquarium ou Atman), muito utilizado para lagos e também para esterilizar a água do aquário, evitando assim doenças provocadas por parasitas ou protozoários.
O filtro ultravioleta funciona matando as algas verdes que estão em suspensão (água verde) e também acaba esterilizando a água do aquário de água doce ou salgada ou lago, diminuindo bastante a infestação por parasitas nos peixes. Veja aqui um guia completo sobre esse importante filtro auxiliar.
Para acabar com as resistentes e imbatíveis algas "petecas" nos plantados, além das dicas descritas acima, você também pode utilizar um medicamento próprio para aquários, o Algae Destroyer Advance (exceto com invertebrados como caramujos e camarões), é muito eficiente. Ou então sendo um aquário densamente plantado o mais eficaz é o Flourish Excel, que melhora a absorção dos nutrientes pelas plantas diminuindo assim o alimento para as algas.
E para o caso de algas cianofícias (azuis ou verdes como uma pele) temos o Blue-Green Algae Remover.
Uma resina diferente que temos utilizado de forma indireta para prevenir o problema com algas, doenças e até desequilíbrio do pH, KH e GH é o Purigen, que acaba sendo um "skimmer químico", pois retira da água dejetos orgânicos e ainda por cima é reciclável.
Essas são algumas dicas de como evitar e solucionar esse problema.
Lembre-se, as algas jamais serão ou deverão ser eliminadas por completo do aquário, mesmo porque fazem parte do equilíbrio biológico necessário a um aquário bem estabilizado. O que não pode acontecer é um crescimento desordenado.
Qualquer dúvida entre em contato conosco.
sábado, 22 de setembro de 2012
Teste de mídias biológicas
Bem interessante esse teste de mídias biológicas do Grupo Maringaense de Aquapaisagismo. Aquamazon é excelente!
Existe uma mídia não citada da empresa Cubos. que deu bons resultados também.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Mini jardim aquático
Para fazer em casa: Mini jardim aquático, leia o texto e veja as dicas. Evite a Dengue: coloque peixes no seu jardim aquático.
Material
Solo fértil: a venda em boas lojas de produtos para aquários.
Água: Tratada com anticloro ou guardada por mais de 24h para perder o cloro, prefira usar o anticloro que é mais seguro, também vende em lojas de aquários.
Vaso: De cerâmica ou barro cozido, evite os de plástico (pois ressecam e quebram com o Sol) e evite os de metal que reagem com a água e os compostos orgânicos.
Plantas da borda: Algumas sugestões de plantas para usar fora d'água no seu vaso: Cavalinha (Equisetum ssp.), Grama Preta Anã (Ophiopogon japonicus), Mini Papirus (Cyperus papyrus), Bacopinha (Bacopa monnieri), Bacopa Caroliniana (Bacopa caroliniana), Hidrocotile (Hydrocotyle leucocephala), Oxalis ou Trevo (Oxalis ssp.), Marsilea ou Trevo 4 Folhas (Marsilea ssp.), etc.
Plantas aquáticas: Plantada no fundo: Nymphoydes ssp. existem espécies diversas, com flor branca ou amarela, flor lisa ou peluda. Não recomendo Ninféias tropicais pois ficam enormes!
Planta flutuante: Salvinia auriculata ou qualquer outra do gênero, ela complementa e ajuda a manter a qualidade de água, funciona como filtro natural.
Peixes para usar: Peixe Baetta (Betta spleder) ou Guppys (Barrigudinhos) são a melhor opção contra os mosquitos da Dengue!
Manutenção: Trocar a metade da água uma vez por semana por água nova e sem cloro! Remova a sujeira que vai se acumulando no fundo e as folhas mortas.
Passo a passo:
1 e 2 - Coloque o solo fértil no vaso formando um aclive na lateral;
3 - Posicione pedras a sua escolha para manter o solo no lugar e não descer quando colocar a água;
4 - No lado fundo plante as plantas aquáticas, no lado alto as plantas de borda.
Coloque os peixinhos após o termino da montagem.
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